Tudo na mesma
O Grêmio segue perdendo quando joga no Rio de Janeiro, mantém o mau retrospecto fora de casa diante do Flamengo. O grande consolo desta dolorosa derrota de 2 a 1 veio ontem: a manutenção da distância confortável sobre seus rivais mais próximos na tabela, o que, mesmo sendo muito, parece pouco diante de um resultado que escapou das mãos tricolores nos últimos minutos de jogo.
Foram dois tempos bens diferentes. No primeiro tempo, a equipe submeteu-se à marcação do Flamengo, parecia travada, fora do jogo. Juan jogava quase como um meia e levava vantagem sobre Souza. Aírton marcava bem Tcheco e Anderson Pico parecia não querer nada com a partida. Sem saídas de jogo, o tricolor não conseguia repetir suas atuações habituais longe do Olímpico. O golo de Máxi, aos 26, foi conseqüência disso.
O Grêmio precisou levar o golo para acordar, mas ainda sofria com os contra-ataques puxados por Marcelinho Paraíba e Máxi. Só no segundo tempo, com Makelele na ala e Souza puxado para o meio, é que o time gaúcho reagiu. Não chegou nunca a ter uma boa atuação ou ser amplamente superior ao Flamengo, mas passou a controlar o jogo. Faltavam conclusões, porém. Os cariocas marcavam muito. Entrou André Luís, entrou Reinaldo. O Grêmio foi para cima em busca do empate, como deve fazer um líder de Brasileiro. Mas foi com Souza, aos 37, numa cobrança forte de falta, que o time chegou ao empate. Sobrando fisicamente, havia até chances de uma virada.
Mas não era noite de bom resultado mesmo. Marcelinho Paraíba, um dos melhores em campo, fez passe na área, a bola rebateu e sobrou livre para Toró fazer o segundo. Uma ducha fria, mas quase o empate vem nos minutos finais. O Flamengo, pelo grande esforço e boa atuação, justificou o resultado. Fábio Luciano fez ótima partida, Juan foi bem igualmente. Caio Júnior soube segurar o adversário e minimizar suas principais qualidades. O Grêmio perdeu quando podia. Domingo há o Náutico pela frente, em jogo para 3 pontos e retomada de bons resultados e atuações. E ver como o time reage após uma derrota, depois de ficar tanto tempo sem conhecer este gosto amargo.
Em tempo:
- Fez bem Celso Roth em passar Jean para a sobra quando este estava na iminência de ser expulso.
Campeonato Brasileiro 2008 - 21ª rodada
21/agosto/2008
FLAMENGO 2 x GRÊMIO 1
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)
Público: 31.716
Renda: R$ 497.038,00
Golos: Máxi 26 do 1º; Souza 37 e Toró 40 do 2º
Cartão amarelo: Toró, Pereira, Jean e Willian Magrão
FLAMENGO: Bruno (5,5), Leonardo Moura (5,5), Fábio Luciano (6,5), Ronaldo Angelim (5,5) e Juan (6,5); Jaílton (5,5), Aírton (6) (Toró, 27 do 2º - 6), Kléberson (5,5) (Obina, 27 do 2º - 5,5) e Ibson (6); Marcelinho Paraíba (7) e Máxi (7) (Jônatas, 36 do 2º - sem nota). Treinador: Caio Júnior (7)
GRÊMIO: Victor (5), Jean (5) (Reinaldo, 26 do 2º - 5), Pereira (5,5) e Réver (5,5); Souza (6), Rafael Carioca (5,5), Willian Magrão (5,5), Tcheco (5) e Anderson Pico (4) (André Luís, 17 do 2º - 5); Perea (5) (Makelele, intervalo - 6) e Marcel (5). Treinador: Celso Roth (5,5)
Foram dois tempos bens diferentes. No primeiro tempo, a equipe submeteu-se à marcação do Flamengo, parecia travada, fora do jogo. Juan jogava quase como um meia e levava vantagem sobre Souza. Aírton marcava bem Tcheco e Anderson Pico parecia não querer nada com a partida. Sem saídas de jogo, o tricolor não conseguia repetir suas atuações habituais longe do Olímpico. O golo de Máxi, aos 26, foi conseqüência disso.
O Grêmio precisou levar o golo para acordar, mas ainda sofria com os contra-ataques puxados por Marcelinho Paraíba e Máxi. Só no segundo tempo, com Makelele na ala e Souza puxado para o meio, é que o time gaúcho reagiu. Não chegou nunca a ter uma boa atuação ou ser amplamente superior ao Flamengo, mas passou a controlar o jogo. Faltavam conclusões, porém. Os cariocas marcavam muito. Entrou André Luís, entrou Reinaldo. O Grêmio foi para cima em busca do empate, como deve fazer um líder de Brasileiro. Mas foi com Souza, aos 37, numa cobrança forte de falta, que o time chegou ao empate. Sobrando fisicamente, havia até chances de uma virada.
Mas não era noite de bom resultado mesmo. Marcelinho Paraíba, um dos melhores em campo, fez passe na área, a bola rebateu e sobrou livre para Toró fazer o segundo. Uma ducha fria, mas quase o empate vem nos minutos finais. O Flamengo, pelo grande esforço e boa atuação, justificou o resultado. Fábio Luciano fez ótima partida, Juan foi bem igualmente. Caio Júnior soube segurar o adversário e minimizar suas principais qualidades. O Grêmio perdeu quando podia. Domingo há o Náutico pela frente, em jogo para 3 pontos e retomada de bons resultados e atuações. E ver como o time reage após uma derrota, depois de ficar tanto tempo sem conhecer este gosto amargo.
Em tempo:
- Fez bem Celso Roth em passar Jean para a sobra quando este estava na iminência de ser expulso.
Campeonato Brasileiro 2008 - 21ª rodada
21/agosto/2008
FLAMENGO 2 x GRÊMIO 1
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)
Público: 31.716
Renda: R$ 497.038,00
Golos: Máxi 26 do 1º; Souza 37 e Toró 40 do 2º
Cartão amarelo: Toró, Pereira, Jean e Willian Magrão
FLAMENGO: Bruno (5,5), Leonardo Moura (5,5), Fábio Luciano (6,5), Ronaldo Angelim (5,5) e Juan (6,5); Jaílton (5,5), Aírton (6) (Toró, 27 do 2º - 6), Kléberson (5,5) (Obina, 27 do 2º - 5,5) e Ibson (6); Marcelinho Paraíba (7) e Máxi (7) (Jônatas, 36 do 2º - sem nota). Treinador: Caio Júnior (7)
GRÊMIO: Victor (5), Jean (5) (Reinaldo, 26 do 2º - 5), Pereira (5,5) e Réver (5,5); Souza (6), Rafael Carioca (5,5), Willian Magrão (5,5), Tcheco (5) e Anderson Pico (4) (André Luís, 17 do 2º - 5); Perea (5) (Makelele, intervalo - 6) e Marcel (5). Treinador: Celso Roth (5,5)
Foto: Rudy Trindade/Futura Press
Comentários
No mais, foi mérito do Flamengo. Jogou bem, não se abateu com o empate e foi em busca da vitória.
Ainda bem que perdemos quando poderíamos perder.
http://www.lancenet.com.br/blogs_colunistas/mauro/comentarios.asp?idpost=18545
É tão nobre reconhecer quando o adversário é melhor. Muito mais que minimizar falando de arbitragens (2008) ou de sorte/adversários "ruins" (2006). Na flauta, tudo bem, mas continuar esse tipo de briga é dar murro em ponta de faca.
10 pontos de 15 é Libertadores. 12 pra mais é título na certa.
É só manter o foco e arrancar uma orelha do Anderson Pico que tudo vai dar certo.