Finalmente, um relato mais detalhado
Leiden
Finalmente consegui uma internet gratuita, onde posso escrever algo sem me preocupar com tempo e coisas deste tipo. Justamente por estar na Universiteit Leiden, no Informatiseringsgroep, que nada mais é senão o Laboratório de Informática. Vejam que, ao contrário da maioria dos computadores fora do Brasil, há acentos e tils para que escrevamos textos em português! Só não tem cedilha, seria pedir demais.
Leiden é uma cidade de 118 mil habitantes, basicamente universitária, localizada ao sul de Amsterdã, 25 minutos de trem. Nestes 5 dias em que estou aqui, já pude visitar também Haia, Roterdã e Utrecht. Tudo é perto e de fácil acesso por aqui. Muitíssimas bicicletas, muita água em diques, poucos carros. A Holanda nada mais é do que um maravilhoso e gigantesco aterro.
Na terca visitei o Amsterdam Arena. É um estádio que impressiona pelo lado de fora e permanece muito bonito, com cadeiras coloridas e que transpira modernidade. Entretanto, em um comparativo com outros estádios que já visitei, especialmente o Santiago Bernabéu e o Estádio da Luz, parece justificar a teoria de alguns de que já estaria ultrapassado em alguns aspectos. As cadeiras comuns do estádio são de um plástico muito simples, um pouco mais duro que similares utilizadas em praia. E não há encosto para os bracos, o que acaba tornando-as um incômodas. Neste quesito, as cadeiras do Olímpico e, creio também, do Beira-Rio são superiores.
Há no Amsterdam Arena aquilo que o Grêmio pretende fazer em seu futuro estádio: um valo separando o lance mais baixo do anel inferior em relacão ao gramado, ao contrário de estádios ingleses, por exemplo. Entretanto, a distância dos espectadores para o campo é absurdamente mais próxima do que a atual no campo da Azenha. Se concretizado, será sensacional, vos asseguro.
Encontrei um gremista justamente no tour pelo estádio, e comentamos o grau de masoquismo de dois tricolores visitarem a casa de seu algoz em um dos jogos mais importantes de sua história. O museu do Ajax, aliás, é muito modesto. São poucos os troféus exibidos. Apenas os principais, de Liga dos Campeões e Mundial Interclubes. Em volta das tacas, há espacos onde o público recebe informacoes sobre os principais confrontos históricos do Ajax, tanto europeus como mundiais, tanto as vitórias como as derrotas. No caso do jogo de 1995, como em todos os outros, há a flâmula que Adílson levou a campo na decisão, uma camiseta gremista daquela final, um vídeo com o compacto e a decisão por pênaltis e informacões sobre a escalacão dos dois times. Havia turcos, gregos, italianos e espanhóis em nosso grupo de visitacão e, logo que viram o Grêmio, lotaram o espaco, com grande curiosidade, assim como fizeram com o Independiente. Os times sul-americanos lhes chamam atencão e despertam curiosidade.
Nas ruas, muitos holandeses olhavam com uma curiosidade familiar minha camisa do Grêmio, mas apenas um, aqui em Leiden me cumprimentou, com um forte sotaque daqui: "Grrrrrrêmio!", falou, levantando o polegar em sinal de positivo. Fico em dúvida se era um torcedor do Ajax, satisfeito com o título mundial, ou do Feyenoord, principal rival do time de Amsterdã, reconhecendo o esforco do tricolor em empatar com um homem a menos e só perder nos pênaltis para o grande favorito naquela triste manhã de novembro de 1995.
Finalmente consegui uma internet gratuita, onde posso escrever algo sem me preocupar com tempo e coisas deste tipo. Justamente por estar na Universiteit Leiden, no Informatiseringsgroep, que nada mais é senão o Laboratório de Informática. Vejam que, ao contrário da maioria dos computadores fora do Brasil, há acentos e tils para que escrevamos textos em português! Só não tem cedilha, seria pedir demais.
Leiden é uma cidade de 118 mil habitantes, basicamente universitária, localizada ao sul de Amsterdã, 25 minutos de trem. Nestes 5 dias em que estou aqui, já pude visitar também Haia, Roterdã e Utrecht. Tudo é perto e de fácil acesso por aqui. Muitíssimas bicicletas, muita água em diques, poucos carros. A Holanda nada mais é do que um maravilhoso e gigantesco aterro.
Na terca visitei o Amsterdam Arena. É um estádio que impressiona pelo lado de fora e permanece muito bonito, com cadeiras coloridas e que transpira modernidade. Entretanto, em um comparativo com outros estádios que já visitei, especialmente o Santiago Bernabéu e o Estádio da Luz, parece justificar a teoria de alguns de que já estaria ultrapassado em alguns aspectos. As cadeiras comuns do estádio são de um plástico muito simples, um pouco mais duro que similares utilizadas em praia. E não há encosto para os bracos, o que acaba tornando-as um incômodas. Neste quesito, as cadeiras do Olímpico e, creio também, do Beira-Rio são superiores.
Há no Amsterdam Arena aquilo que o Grêmio pretende fazer em seu futuro estádio: um valo separando o lance mais baixo do anel inferior em relacão ao gramado, ao contrário de estádios ingleses, por exemplo. Entretanto, a distância dos espectadores para o campo é absurdamente mais próxima do que a atual no campo da Azenha. Se concretizado, será sensacional, vos asseguro.
Encontrei um gremista justamente no tour pelo estádio, e comentamos o grau de masoquismo de dois tricolores visitarem a casa de seu algoz em um dos jogos mais importantes de sua história. O museu do Ajax, aliás, é muito modesto. São poucos os troféus exibidos. Apenas os principais, de Liga dos Campeões e Mundial Interclubes. Em volta das tacas, há espacos onde o público recebe informacoes sobre os principais confrontos históricos do Ajax, tanto europeus como mundiais, tanto as vitórias como as derrotas. No caso do jogo de 1995, como em todos os outros, há a flâmula que Adílson levou a campo na decisão, uma camiseta gremista daquela final, um vídeo com o compacto e a decisão por pênaltis e informacões sobre a escalacão dos dois times. Havia turcos, gregos, italianos e espanhóis em nosso grupo de visitacão e, logo que viram o Grêmio, lotaram o espaco, com grande curiosidade, assim como fizeram com o Independiente. Os times sul-americanos lhes chamam atencão e despertam curiosidade.
Nas ruas, muitos holandeses olhavam com uma curiosidade familiar minha camisa do Grêmio, mas apenas um, aqui em Leiden me cumprimentou, com um forte sotaque daqui: "Grrrrrrêmio!", falou, levantando o polegar em sinal de positivo. Fico em dúvida se era um torcedor do Ajax, satisfeito com o título mundial, ou do Feyenoord, principal rival do time de Amsterdã, reconhecendo o esforco do tricolor em empatar com um homem a menos e só perder nos pênaltis para o grande favorito naquela triste manhã de novembro de 1995.
Comentários
Nenhum time é tão doido a ponto de colocar os preços das cadeiras a 60 (laterais) e 80 reais (centrais) um jogo onde o time da casa é RESERVA. Minto: Esse time é o Grêmio.
Obviamente, quem foi? A Geral. E boa parte da Social.
Mas valeu a pena. Foi o Gre-Nal mais tri e mais engraçado que já vi na minha vida.
Um abraço e até a volta, companheiro.
Contudo, o Bernabeu foi o que mais me impressionou.
Como tava o gramado do amsterdam arena? sempre foi um problema devido a cobertura.
são sim, no ANEL superior... huhuhu...
ahn, ahn, ahn...
Nomes das taças no melhor estilo Cofatruco. Só não gostei das quartas-de-final, acho que engessa muito o campeonato. Queria saber se terá jogos de ida e volta ou partida única nestas fases eliminatórias das taças, tal qual no Carioca.