O jogo do ano no Olímpico
Porto Alegre não sai mesmo do circuito dos grandes jogos de futebol nos últimos anos. Depois de um grande Inter x São Paulo, domingo é a vez do Olímpico receber lotação completa para um Grêmio x Palmeiras de proporções ainda maiores. Uma rivalidade bastante acesa na última década e que esteve adormecida até o ano passado. O Grêmio foi beneficiado pela tabela este ano, pois quase todos os seus jogos em casa são em finais de semana. Em 2002, lembro de ver exatamente o contrário, e acho justo que se diga isso agora. E não é apenas isso que tem conspirado em favor do tricolor. A ausência de Valdívia neste jogo importantíssimo é um facilitador. Mais alguns jogadores devem desfalcar o Palmeiras. Só ontem eram 10 desfalques, a grande maioria de titulares. O Grêmio só não deve ter Léo. E, mesmo com estas ausências, o Palmeiras fez 4 a 2 no Santos ontem, no Palestra Itália (21 mil), com autoridade. É 4º, com 24, estaria na Libertadores. Todos os golos no primeiro tempo. Fabiano Eller ainda não teve tempo de ajeitar a zaga santista: vários golos foram em enfiadas por entre os zagueiros, no miolo, erro de marcação frouxa nos meias e de posicionamento dos defensores. O goleiro Felipe ainda levou um frango a la David Seaman, Shizuoka, 2002, de Ronaldinho. O cenário é um velho conhecido. Olímpico lotado, Grêmio de um lado, Palmeiras e Luxemburgo de outro. Ganhando, o tricolor atinge de vez a maturidade e credencia-se definitivamente como um candidato ao título. O Palmeiras, aliás, é um deles. Deu Sport Vitória do Sport (12º, 18) na Ilha do Retiro sobre o Atlético-PR (15º, 16). Jogo discreto, resultado esperado.
Comentários