Operários e sacos de cimento
Ninguém é intocável ou insubstituível. Desde que Celso Roth tirou Roger do time no empate contra o Flamengo, uma série de manifestações dando conta de que o treinador gremista estaria perseguindo seu mais talentoso atleta tem brobulhado pela grande imprensa rio-grandense. Manifestações estas normalmente cheias de despropósito e sensacionalismo, como já é de praxe nesta querência.
Eu entendo que talvez retirar um dos três zagueiros domingo passado, quando o Flamengo já nem atacava mais, seria talvez uma solução mais adequada para o Grêmio chegar à vitória, e claramente o time piorou de rendimento após a saída conjunta de Roger e Soares. O meia tem todo o direito de ficar frustrado por ter sido substituído, mas não vinha tendo boa atuação. Um erro de avaliação? Talvez, mas compreensível. A saída conjunta, ao mesmo tempo, é que desarticulou o time. Seria melhor um dos dois ter saído minutos antes, para que o desentrosamento não pegasse tão forte.
Mas aí, desde lá, uma série de comentários contaminados pelo ranço "ele é retranqueiro e odeia craques" apareceram. Aquele mesmo ranço dos que criticavam o mesmíssimo Celso Roth de 1998 e início de 1999, que simplesmente não escalava Ronaldinho entre os titulares porque o então guri claramente ainda não estava pronto para ser titular do Grêmio, atuando mais mal do que bem. Foi colocando-o aos poucos que ele estourou, e Roth tem méritos nisso, não pode ser o vilão da história. Tanto que, em 2000, escalou Ronaldinho no Brasileirão inteiro, dando-lhe liberdade total, e ele levou, quase que sozinho, o tricolor às semifinais da competição. Também lembraram de forma oportunista o caso Mano Menezes-Anderson, que tantas vezes já abordei aqui como exemplo de oportunismo sensacionalista de nossa grande imprensa, especialmente por parte de um certo narrador da Rádio Gaúcha que, "paradoxalmente", lambia as botas de Mano a cada entrevista que fazia diante do então técnico do Grêmio na TVCOM nos domingos à noite.
Agora, utiliza-se esta bronca de Roth num treino para potencializar ainda mais o atrito de uma relação absolutamente normal entre o treinador e o meia tricolor. Algo semelhante foi feito no Internacional quando Nilmar reclamou de ter sido substituído. Engraçado é que ninguém falou de problemas entre Celso e Perea ou Soares, que também fizeram parte deste xingamento. O colombiano e o manauara não criam tanta repercussão.
Dando espaço a este tipo de picuinha, o torcedor, "aquele que quer os treinos abertos para poder saber a escalação e a forma que seu time vai jogar na partida", fica sem saber o que foi treinado, mal sabe os 11 que jogarão hoje diante do Náutico. Onde estão os paladinos da informação? E ainda há quem critique os treinos fechados.
Eu entendo que talvez retirar um dos três zagueiros domingo passado, quando o Flamengo já nem atacava mais, seria talvez uma solução mais adequada para o Grêmio chegar à vitória, e claramente o time piorou de rendimento após a saída conjunta de Roger e Soares. O meia tem todo o direito de ficar frustrado por ter sido substituído, mas não vinha tendo boa atuação. Um erro de avaliação? Talvez, mas compreensível. A saída conjunta, ao mesmo tempo, é que desarticulou o time. Seria melhor um dos dois ter saído minutos antes, para que o desentrosamento não pegasse tão forte.
Mas aí, desde lá, uma série de comentários contaminados pelo ranço "ele é retranqueiro e odeia craques" apareceram. Aquele mesmo ranço dos que criticavam o mesmíssimo Celso Roth de 1998 e início de 1999, que simplesmente não escalava Ronaldinho entre os titulares porque o então guri claramente ainda não estava pronto para ser titular do Grêmio, atuando mais mal do que bem. Foi colocando-o aos poucos que ele estourou, e Roth tem méritos nisso, não pode ser o vilão da história. Tanto que, em 2000, escalou Ronaldinho no Brasileirão inteiro, dando-lhe liberdade total, e ele levou, quase que sozinho, o tricolor às semifinais da competição. Também lembraram de forma oportunista o caso Mano Menezes-Anderson, que tantas vezes já abordei aqui como exemplo de oportunismo sensacionalista de nossa grande imprensa, especialmente por parte de um certo narrador da Rádio Gaúcha que, "paradoxalmente", lambia as botas de Mano a cada entrevista que fazia diante do então técnico do Grêmio na TVCOM nos domingos à noite.
Agora, utiliza-se esta bronca de Roth num treino para potencializar ainda mais o atrito de uma relação absolutamente normal entre o treinador e o meia tricolor. Algo semelhante foi feito no Internacional quando Nilmar reclamou de ter sido substituído. Engraçado é que ninguém falou de problemas entre Celso e Perea ou Soares, que também fizeram parte deste xingamento. O colombiano e o manauara não criam tanta repercussão.
Dando espaço a este tipo de picuinha, o torcedor, "aquele que quer os treinos abertos para poder saber a escalação e a forma que seu time vai jogar na partida", fica sem saber o que foi treinado, mal sabe os 11 que jogarão hoje diante do Náutico. Onde estão os paladinos da informação? E ainda há quem critique os treinos fechados.
Comentários
sdsdkjdakj
venceremos.
asdyghsoaw
e eu ainda quero meus honorários.
E, só para constar: hoje Roger fará um golaço, e vai abraçar o Roth na casamata. Anotem o que digo =P