Insuficiente
O Santos tentou de todas as formas, mas não conseguiu fazer a diferença no América. Tentou de todas as formas, criou para isso, mas parou no excelente goleiro Ochoa e seus zagueiros, que foram bem de novo. Kléber Pereira conseguiu ainda, com sua genialidade de centroavante, vencer o bloqueio uma única vez. O que foi insuficiente.
Foi o jogo que todos esperavam. Com uma Vila Belmiro, mas por vezes pouco participativa, o time paulista atacava o tempo inteiro, e o mexicano se defendia como dava. Como era difícil chegar pelo toque de bola até a área do América, o Santos insistiu em outras opções, como cruzamentos perigosos de Kléber e chutes de fora da área, especialmente de parte de Molina e Rodrigo Souto. O habilidoso Wesley, que serviria para tentar abrir um pouco a zaga mexicana a dribles, foi bem anulado. Até considero que, apesar dos elogios da imprensa paulista, ele talvez ainda não tenha esta capacidade toda.
E Cabañas? Eu que pergunto a vocês. O América raríssimamente tinha a bola no campo de ataque, e praticamente não acionou seu centroavante. Se o fez, foi para segurar a posse de bola e atrasar uma pressão santista. Logo vinham dois ou três marcadores e o desarmavam. Marcinho Guerreiro, aliás, fez bela partida no combate aos adversários, sempre que necessário.
Leão tirou o apagado Wesley e pôs o argentino Trípodi, com maior poder de conclusão, apesar da pouca qualidade. O jogo continuou igual, e foi assim durante os 90 minutos. O equatoriano Quiñonez, contestadíssimo, entrou aos 16 e fez o cruzamento para o golaço de Kléber Pereira, aos 18. O centroavante se esticou para trás e colocou no ângulo de Ochoa, de cabeça.
A pressão aumentaria com este doping emocional do golo, e cada substituição do América visava se defender ainda mais e com mais força. O Santos pretestou pênaltis inexistentes. Larrionda deixou o jogo correr como se fosse Campeonato Inglês. Algumas confusões, como sempre envolvendo o goleiro Fábio Costa, foram bem controladas.
E, sustentada a pressão, o América vence mais um brasileiro e chega às semifinais com todos os méritos. Fluminense x Boca, América x LDU são as semifinais. Quatro times de quatro países diferentes. No início da Libertadores, provavelmente todos estes quatro seriam apontados como equipes que poderiam chegar até aqui. O que talvez ninguém esperasse é os quatro juntos, especialmente a presença dos equatorianos ou dos mexicanos na grande final.
Copa Libertadores da América 2008 - Quartas-de-final - Jogo de volta
22/maio/2008
SANTOS 1 x AMÉRICA-MEX 0
Local: Vila Belmiro, Santos (SP)
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Público: 19.539
Renda: R$ 609.820,00
Golo: Kléber Pereira 18 do 2º
Cartão amarelo: Trípodi, Silva, Villa, Sebá e Cabañas
SANTOS: Fábio Costa (5), Betão (5,5) (Quiñonez, 16 do 2º - 6), Fabão (5,5), Marcelo (6) e Kléber (6); Marcinho Guerreiro (6), Rodrigo Souto (6), Molina (6,5) e Wesley (4,5) (Trípodi, intervalo - 5,5); Lima (5) e Kléber Pereira (7). Treinador: Emerson Leão (6,5)
AMÉRICA-MEX: Ochoa (7,5), Castro (6), Sánchez (6) e Sebá (6); Rodríguez (5,5) (Iñigo, 39 do 2º - sem nota), Rojas (5,5), Villa (5), Silva (4,5) e Argüello (5) (Jesús Sánchez, 28 do 2º - 5); Esqueda (4,5) (Mosqueda, 21 do 2º - 5,5) e Cabañas (5). Treinador: Juan Antonio Luna (5,5)
Foto: AP
Foi o jogo que todos esperavam. Com uma Vila Belmiro, mas por vezes pouco participativa, o time paulista atacava o tempo inteiro, e o mexicano se defendia como dava. Como era difícil chegar pelo toque de bola até a área do América, o Santos insistiu em outras opções, como cruzamentos perigosos de Kléber e chutes de fora da área, especialmente de parte de Molina e Rodrigo Souto. O habilidoso Wesley, que serviria para tentar abrir um pouco a zaga mexicana a dribles, foi bem anulado. Até considero que, apesar dos elogios da imprensa paulista, ele talvez ainda não tenha esta capacidade toda.
E Cabañas? Eu que pergunto a vocês. O América raríssimamente tinha a bola no campo de ataque, e praticamente não acionou seu centroavante. Se o fez, foi para segurar a posse de bola e atrasar uma pressão santista. Logo vinham dois ou três marcadores e o desarmavam. Marcinho Guerreiro, aliás, fez bela partida no combate aos adversários, sempre que necessário.
Leão tirou o apagado Wesley e pôs o argentino Trípodi, com maior poder de conclusão, apesar da pouca qualidade. O jogo continuou igual, e foi assim durante os 90 minutos. O equatoriano Quiñonez, contestadíssimo, entrou aos 16 e fez o cruzamento para o golaço de Kléber Pereira, aos 18. O centroavante se esticou para trás e colocou no ângulo de Ochoa, de cabeça.
A pressão aumentaria com este doping emocional do golo, e cada substituição do América visava se defender ainda mais e com mais força. O Santos pretestou pênaltis inexistentes. Larrionda deixou o jogo correr como se fosse Campeonato Inglês. Algumas confusões, como sempre envolvendo o goleiro Fábio Costa, foram bem controladas.
E, sustentada a pressão, o América vence mais um brasileiro e chega às semifinais com todos os méritos. Fluminense x Boca, América x LDU são as semifinais. Quatro times de quatro países diferentes. No início da Libertadores, provavelmente todos estes quatro seriam apontados como equipes que poderiam chegar até aqui. O que talvez ninguém esperasse é os quatro juntos, especialmente a presença dos equatorianos ou dos mexicanos na grande final.
Copa Libertadores da América 2008 - Quartas-de-final - Jogo de volta
22/maio/2008
SANTOS 1 x AMÉRICA-MEX 0
Local: Vila Belmiro, Santos (SP)
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Público: 19.539
Renda: R$ 609.820,00
Golo: Kléber Pereira 18 do 2º
Cartão amarelo: Trípodi, Silva, Villa, Sebá e Cabañas
SANTOS: Fábio Costa (5), Betão (5,5) (Quiñonez, 16 do 2º - 6), Fabão (5,5), Marcelo (6) e Kléber (6); Marcinho Guerreiro (6), Rodrigo Souto (6), Molina (6,5) e Wesley (4,5) (Trípodi, intervalo - 5,5); Lima (5) e Kléber Pereira (7). Treinador: Emerson Leão (6,5)
AMÉRICA-MEX: Ochoa (7,5), Castro (6), Sánchez (6) e Sebá (6); Rodríguez (5,5) (Iñigo, 39 do 2º - sem nota), Rojas (5,5), Villa (5), Silva (4,5) e Argüello (5) (Jesús Sánchez, 28 do 2º - 5); Esqueda (4,5) (Mosqueda, 21 do 2º - 5,5) e Cabañas (5). Treinador: Juan Antonio Luna (5,5)
Foto: AP
Comentários
Mas é engraçado: numa Libertadores onde eu julgava os brasileiros como favoritos acima de todos os outros clubes me ocorre uma semi-final com apenas um deles. Felicidade pouca uaheuhaeuhaeuhea
Olha ali quem está TAMBÉM no topo deste bolão carta na manga!
hehehe
Se eu ganhar o Rothão 2008 e o Carta na Manga vou usar o meu nome sempre encimado por uma coroa.
Ahn, ahn, ahn?
simplesmente pq É O BRRRRRASIL na libertadores.