Uma noite rubra
O Internacional não teve paciência. Nem teve tempo para isso: com 1 minuto, Jonas cai desacordado em campo. Com 3, o Paraná abria o placar e obrigava o time de Abel Braga a marcar 4 para se classificar. Cheiro de tragédia no Beira-Rio abarrotado por 42 mil incansáveis colorados. Aí surgiu Andrezinho.
Ele comandou a reação dentro de campo marcando dois golos, que ajudaram o Inter a precisar de apenas um golo na virada do primeiro para o segundo tempo. Alex talvez não fizesse melhor.
Vieram o quarto e o quinto golos, precedidos de um segundo tempo onde o Internacional parece ter mais usado a cabeça que o coração, órgão decisivo da primeira etapa.
O Inter então passa por seu grande teste em 2008 com louvor: ao reverter a desvantagem de Curitiba, o colorado mostrou grupo de jogadores (quem sentiu falta de Guiñazu e Alex?), muita raça, concentração, uma torcida empolgada, qualidade e sorte. Ou alguém acha que a sorte, aquela que acompanha os vencedores, não apareceu na bola na trave do Paraná no segundo tempo, na não-expulsão de Magrão que só o trio de arbitragem parece não ter visto ou no pênalti não dado a favor do time de Bonamigo? Bom, aí talvez tenha sido má arbitragem mesmo. Alguns justificarão isso pelo uniforme branco utilizado hoje, o mesmo do Mundial de 2006.
Nada que diminua os méritos dos vermelhos. O Inter venceu hoje todas as dificuldades, desde as mais concretas ás mais místicas: desvantagem de 2 a 0, touca paranista, retrospecto ruim na Copa do Brasil, perda de titulares importantes, golo sofrido cedo, jogador que cai desacordado. Os gremistas chamam isso de Imortalidade; talvez, para os colorados, seja uma "glória do desporto nacional". Cada um que nomeie como quiser. O fato é que o colorado sai da noite de hoje classificadíssimo, aguarda Palmeiras ou Sport, e deu a maior prova possível de que será difícil desbancá-lo nesta Copa do Brasil. Luxemburgo que se prepare.
Ele comandou a reação dentro de campo marcando dois golos, que ajudaram o Inter a precisar de apenas um golo na virada do primeiro para o segundo tempo. Alex talvez não fizesse melhor.
Vieram o quarto e o quinto golos, precedidos de um segundo tempo onde o Internacional parece ter mais usado a cabeça que o coração, órgão decisivo da primeira etapa.
O Inter então passa por seu grande teste em 2008 com louvor: ao reverter a desvantagem de Curitiba, o colorado mostrou grupo de jogadores (quem sentiu falta de Guiñazu e Alex?), muita raça, concentração, uma torcida empolgada, qualidade e sorte. Ou alguém acha que a sorte, aquela que acompanha os vencedores, não apareceu na bola na trave do Paraná no segundo tempo, na não-expulsão de Magrão que só o trio de arbitragem parece não ter visto ou no pênalti não dado a favor do time de Bonamigo? Bom, aí talvez tenha sido má arbitragem mesmo. Alguns justificarão isso pelo uniforme branco utilizado hoje, o mesmo do Mundial de 2006.
Nada que diminua os méritos dos vermelhos. O Inter venceu hoje todas as dificuldades, desde as mais concretas ás mais místicas: desvantagem de 2 a 0, touca paranista, retrospecto ruim na Copa do Brasil, perda de titulares importantes, golo sofrido cedo, jogador que cai desacordado. Os gremistas chamam isso de Imortalidade; talvez, para os colorados, seja uma "glória do desporto nacional". Cada um que nomeie como quiser. O fato é que o colorado sai da noite de hoje classificadíssimo, aguarda Palmeiras ou Sport, e deu a maior prova possível de que será difícil desbancá-lo nesta Copa do Brasil. Luxemburgo que se prepare.
Foto: Marcelo Campos/VIPCOMM
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