Juvenal Antena e Boca, bi-ressuscitados
Foi uma reprise perfeita de 2007. Mas uma reprise feliz, em que o Boca se repetiu, e não repetiu o Internacional. A campanha teve trajetória idêntica e final feliz. Só foi bem mais sofrida que no ano passado, quando o time passeou em Salta diante do ridículo Bolívar com um 7 a 0.
A noite começou favorável, com o zagueiro Paletta fazendo 1 a 0 no Maracaibo do eterno Henao logo aos 9 minutos. Seriam necessários mais dois golos para as oitavas. Quase ao mesmo tempo, porém, o Colo Colo fazia 1 a 0 no Atlas. Ia a 12 pontos, contra 10 de Atlas e Boca, só que os mexicanos tinham saldo 4 e os argentinos 1. Um 4 a 0 era necessário agora.
E a Bombonera pulsava como muitas e como poucas vezes em sua história em torno deste objetivo. A goleada parece que viria ao natural: aos 20, Dátolo fez o segundo. Mas daí em diante, o time de Carlos Ischia passou dificuldades: pressionava, mas o Maracaibo se organizou um pouco melhor, chegando a levar perigo esporadicamente. Se assentou em campo, passada a pressão inicial.
O segundo tempo permanecia tenso. Os resultados combinados não ajudavam os xeneizes. Riquelme, Palacio e Palermo erravam seguidamente, e o golo só surgiria se fosse no abafa. O Atlas empatava em Santiago, e a Bombonera aumentou seu ritmo: só mais um golzito daria a classificação.
E ele veio aos 28, com Palermo servindo Riquelme, que encobriu Henao com grande categoria. Claro que mais um golo daria a classificação tranqüila e independente ao Boca, mas o Colo Colo nunca ameaçou o Atlas de marcar o segundo. Foi assim o jogo todo, inclusive. Os mexicanos é que quase fizeram no finzinho. Quase ao mesmo tempo de o Maracaibo perder a sua maior chance de estragar a festa boquense em Buenos Aires, aos 44 minutos do segundo tempo.
Fim de jogo, Atlas e Boca Juniors classificados. Certamente todos os jogadores e torcedores de outros clubes envolvidos na Libertadores lamentam muito o ocorrido. Com toda a razão: mais uma vez, o Boca sai fortalecido para as oitavas, dá outra demonstração de grande força e superação e desponta como o maior favorito ao heptacampeonato sul-americano. Os outros 15 que se virem para impedir.
Em tempo:
- Utilidade pública: alguém sabe como serão os confrontos das oitavas? Serão como no ano passado, com o melhor líder enfrentando o oitavo melhor vice-líder, o segundo melhor líder enfrentando o sétimo melhor vice-líder e assim por diante? Ou com os 16 reunidos numa lista só e o 1º pegando o 16º, o 2º pegando o 15º e assim por diante? Tenho quase certeza que é a primeira alternativa, como no ano passado, mas já ouvi gente falando na segunda.
- Palermo foi o mesmo de quase sempre: errou quase tudo, mas fez duas grandes assistências para Dátolo e Riquelme.
Foto: Reuters
A noite começou favorável, com o zagueiro Paletta fazendo 1 a 0 no Maracaibo do eterno Henao logo aos 9 minutos. Seriam necessários mais dois golos para as oitavas. Quase ao mesmo tempo, porém, o Colo Colo fazia 1 a 0 no Atlas. Ia a 12 pontos, contra 10 de Atlas e Boca, só que os mexicanos tinham saldo 4 e os argentinos 1. Um 4 a 0 era necessário agora.
E a Bombonera pulsava como muitas e como poucas vezes em sua história em torno deste objetivo. A goleada parece que viria ao natural: aos 20, Dátolo fez o segundo. Mas daí em diante, o time de Carlos Ischia passou dificuldades: pressionava, mas o Maracaibo se organizou um pouco melhor, chegando a levar perigo esporadicamente. Se assentou em campo, passada a pressão inicial.
O segundo tempo permanecia tenso. Os resultados combinados não ajudavam os xeneizes. Riquelme, Palacio e Palermo erravam seguidamente, e o golo só surgiria se fosse no abafa. O Atlas empatava em Santiago, e a Bombonera aumentou seu ritmo: só mais um golzito daria a classificação.
E ele veio aos 28, com Palermo servindo Riquelme, que encobriu Henao com grande categoria. Claro que mais um golo daria a classificação tranqüila e independente ao Boca, mas o Colo Colo nunca ameaçou o Atlas de marcar o segundo. Foi assim o jogo todo, inclusive. Os mexicanos é que quase fizeram no finzinho. Quase ao mesmo tempo de o Maracaibo perder a sua maior chance de estragar a festa boquense em Buenos Aires, aos 44 minutos do segundo tempo.
Fim de jogo, Atlas e Boca Juniors classificados. Certamente todos os jogadores e torcedores de outros clubes envolvidos na Libertadores lamentam muito o ocorrido. Com toda a razão: mais uma vez, o Boca sai fortalecido para as oitavas, dá outra demonstração de grande força e superação e desponta como o maior favorito ao heptacampeonato sul-americano. Os outros 15 que se virem para impedir.
Em tempo:
- Utilidade pública: alguém sabe como serão os confrontos das oitavas? Serão como no ano passado, com o melhor líder enfrentando o oitavo melhor vice-líder, o segundo melhor líder enfrentando o sétimo melhor vice-líder e assim por diante? Ou com os 16 reunidos numa lista só e o 1º pegando o 16º, o 2º pegando o 15º e assim por diante? Tenho quase certeza que é a primeira alternativa, como no ano passado, mas já ouvi gente falando na segunda.
- Palermo foi o mesmo de quase sempre: errou quase tudo, mas fez duas grandes assistências para Dátolo e Riquelme.
Foto: Reuters
Comentários
e há a tendência FORTE de um CRUZEIRO x BOCA nazoitavas.
UI!
(uiinjjw)
lembrem-se: hoje é dia de secar o barça.