Chato, muito chato
Até pelo que representam Barcelona e Manchester United, esperava-se um jogaço hoje no Camp Nou. O que vimos, porém, foi uma briga tática interessante para quem analisa um jogo, mas uma partida insossa e de poucas emoções para quem assistiu o duelo com menos compromisso.
Alex Ferguson prosseguiu com seu esquema tomara-que-me-comam, semelhante ao que fizera no Olimpico, contra a Roma: isolou Cristiano Ronaldo na frente e colocou Rooney, Tevez e Park atrás dele, mas sem encostar no português. Eram mais marcadores dos laterais catalães que meias ofensivos. Sacrificou todo o seu poderoso sistema ofensivo em nome da segurança defensiva. Não levou golos, é verdade, mas não precisava ter apelado tanto, ainda mais que marcar um golo fora seria importantíssimo.
A rigor, a única chance do Manchester United veio aos 3 minutos: Gabriel Milito meteu a mão na bola dentro da área, cometendo pênalti. Cristiano Ronaldo iniciava sua infeliz tarde batendo ao lado, desperdiçando a grande, única e fortuita chance para os ingleses. O Barcelona sempre foi mais vigoroso no ataque, mas exibia grandes dificuldades de furar o ferrolho montado por Sir Ferguson.
Rijkaard, pela primeira vez em muito tempo, escalou apenas dois atacantes, surpreendendo o Manchester. Messi e Eto'o eram os homens de frente, com Iniesta pela esquerda, mas mais recuado. Deco, a seu lado, nem parecia que fuma e que voltava de lesão: exibiu o fôlego e o dinamismo de sempre.
No segundo tempo, entraram Henry e Bojan no lugar dos descontados Messi e Deco, e o 4-3-3 tradicional voltou. O Barça seguiu chegando pouco, mas sem correr qualquer risco atrás. Cristiano Ronaldo, por mais genial que seja, não consegue vencer uma defesa sozinho, ainda mais numa noite ruim. Aos 41, Ferguson tirou Park para pôr Giggs. Se tivesse feito desde o início (poderia ser Anderson também), teria levado mais perigo e poderia ter saído com a vitória.
Ferguson, então, montou um esquema para não levar golo, e conseguiu. Mas não marcou nenhum, e isso dá a vantagem de qualquer empate movimentado ao Barcelona. A indefinição deste confronto permanece, bem como a igualdade absoluta entre os dois times: cada um jogou 11 partidas na Liga, venceu 8, empatou 3, marcou 18 e levou 5 tentos.
Em tempo:
- Corinthians-AL 2 x 0 Juventude. Os alagoanos são a zebra da vez na Copa do Brasil.
Liga dos Campeões da UEFA 2007/08 - Semifinal - Jogo de ida
23/abril/2008
BARCELONA 0 x MANCHESTER UNITED 0
Local: Camp Nou, Barcelona (ESP)
Árbitro: Massimo Busacca (SUI)
Público: 98.000
Cartão amarelo: Rafa Marquez e Hargreaves
BARCELONA: Valdés (5,5), Zambrotta (5,5), Rafa Marquez (5,5), Gabriel Milito (4,5) e Abidal (5,5); Yaya Touré (6), Xavi (5,5), Deco (5,5) (Henry, 31 do 2º - 5,5) e Iniesta (5); Messi (6) (Bojan, 16 do 2º - 4,5) e Eto'o (5). Treinador: Frank Rijkaard (5,5)
MANCHESTER UNITED: Van der Sar (6,5), Hargreaves (5,5), Ferdinand (5,5), Brown (5,5) e Evra (5); Carrick (5,5), Scholes (5,5), Rooney (5) (Nani, 30 do 2º - 5), Tevez (5) (Giggs, 39 do 2º - sem nota) e Park (4,5); Cristiano Ronaldo (4,5). Treinador: Alex Ferguson (4,5)
Foto: AP
Alex Ferguson prosseguiu com seu esquema tomara-que-me-comam, semelhante ao que fizera no Olimpico, contra a Roma: isolou Cristiano Ronaldo na frente e colocou Rooney, Tevez e Park atrás dele, mas sem encostar no português. Eram mais marcadores dos laterais catalães que meias ofensivos. Sacrificou todo o seu poderoso sistema ofensivo em nome da segurança defensiva. Não levou golos, é verdade, mas não precisava ter apelado tanto, ainda mais que marcar um golo fora seria importantíssimo.
A rigor, a única chance do Manchester United veio aos 3 minutos: Gabriel Milito meteu a mão na bola dentro da área, cometendo pênalti. Cristiano Ronaldo iniciava sua infeliz tarde batendo ao lado, desperdiçando a grande, única e fortuita chance para os ingleses. O Barcelona sempre foi mais vigoroso no ataque, mas exibia grandes dificuldades de furar o ferrolho montado por Sir Ferguson.
Rijkaard, pela primeira vez em muito tempo, escalou apenas dois atacantes, surpreendendo o Manchester. Messi e Eto'o eram os homens de frente, com Iniesta pela esquerda, mas mais recuado. Deco, a seu lado, nem parecia que fuma e que voltava de lesão: exibiu o fôlego e o dinamismo de sempre.
No segundo tempo, entraram Henry e Bojan no lugar dos descontados Messi e Deco, e o 4-3-3 tradicional voltou. O Barça seguiu chegando pouco, mas sem correr qualquer risco atrás. Cristiano Ronaldo, por mais genial que seja, não consegue vencer uma defesa sozinho, ainda mais numa noite ruim. Aos 41, Ferguson tirou Park para pôr Giggs. Se tivesse feito desde o início (poderia ser Anderson também), teria levado mais perigo e poderia ter saído com a vitória.
Ferguson, então, montou um esquema para não levar golo, e conseguiu. Mas não marcou nenhum, e isso dá a vantagem de qualquer empate movimentado ao Barcelona. A indefinição deste confronto permanece, bem como a igualdade absoluta entre os dois times: cada um jogou 11 partidas na Liga, venceu 8, empatou 3, marcou 18 e levou 5 tentos.
Em tempo:
- Corinthians-AL 2 x 0 Juventude. Os alagoanos são a zebra da vez na Copa do Brasil.
Liga dos Campeões da UEFA 2007/08 - Semifinal - Jogo de ida
23/abril/2008
BARCELONA 0 x MANCHESTER UNITED 0
Local: Camp Nou, Barcelona (ESP)
Árbitro: Massimo Busacca (SUI)
Público: 98.000
Cartão amarelo: Rafa Marquez e Hargreaves
BARCELONA: Valdés (5,5), Zambrotta (5,5), Rafa Marquez (5,5), Gabriel Milito (4,5) e Abidal (5,5); Yaya Touré (6), Xavi (5,5), Deco (5,5) (Henry, 31 do 2º - 5,5) e Iniesta (5); Messi (6) (Bojan, 16 do 2º - 4,5) e Eto'o (5). Treinador: Frank Rijkaard (5,5)
MANCHESTER UNITED: Van der Sar (6,5), Hargreaves (5,5), Ferdinand (5,5), Brown (5,5) e Evra (5); Carrick (5,5), Scholes (5,5), Rooney (5) (Nani, 30 do 2º - 5), Tevez (5) (Giggs, 39 do 2º - sem nota) e Park (4,5); Cristiano Ronaldo (4,5). Treinador: Alex Ferguson (4,5)
Foto: AP
Comentários
o puyol não jogou por estar suspenso? acho palha esse gabriel milito. também não sou fã do futebol do iniesta. hehe. já faz falta o ronaldinho nesse time do barça. por mais que não estivesse em boa fase desde a copa de 2006, ele sempre era a esperança de algo genial acontecer.
não foi lá um bom jogo, realmente. e o cristiano ronaldo me parece sem o arranque costumeiro.
abraco!
jmsmkip