O início da briga pelo Rio Grande
Há dez anos Internacional e Juventude não decidiam, conjuntamente, o Campeonato Gaúcho. O primeiro jogo da decisão, hoje à tarde em Caxias do Sul, será o começo da definição de quem sucederá o Grêmio no comando da Província. O colorado vinha de um tetra e foi barrado pelo tricolor em 2006; a papada ficou com o vice-campeonato levando de goleada na Azenha em 2007.
Aquela velha discussão se o Juve-Nal é ou não um clássico não precisa se repetir. É, sim, uma decisão equilibrada, entre clubes e times de grandezas diferentes, mas que chegam fortes e têm um histórico recente de batalhas bem parelhas. O Internacional fez melhor campanha, tem mais time e elenco e tem muito mais história; o Juventude vem em recuperação justamente no momento decisivo (mas ainda estável), superou Grêmio e Inter/SM fora de casa, tem o artilheiro do campeonato (que jogará, ao contrário do artilheiro colorado) e bateu o Inter duas vezes este ano. Ambos têm a Copa do Brasil entremeada, o que equilibra tudo em termos físicos.
As escalações previstas (que pouco significam, já que o mistério é regra) indicam um Internacional bastante descontado e com algumas improvisações. Diz-de que será num 3-5-2, com Orozco de centromédio e Andrezinho de ala esquerdo. Aposto que esta deve ser apenas uma variação dependendo do momento do jogo. O time de Abel deve vir num 4-4-2, com Bustos e Marcão nas laterais, Orozco, Ji-Paraná e Magrão como três volantes e Andrezinho encostando em Fernandão e Nilmar. É mais simples, comedido e recomendável. O Juventude, pelo visto, tem a tendência de entrar com três volantes também (Renan, Pérez e Lauro). É o time que detonou o Grêmio no Olímpico.
O Internacional é melhor e tem o favoritismo, mas duvidar do Juventude é quase insanidade. Mas o colorado é gato escaldado, e dificilmente deixará escapar esta chance de vencer o time de Caxias do Sul. Muito dependerá de hoje, como foi em 1998.
Em tempo:
- Do amistoso de ontem, nos 3 a 0 sobre o Ivoti, o Grêmio parece ter tirado algumas conclusões preliminares. O esquema 3-5-2 não deu lá muito certo; Jean não consegue se afirmar como titular da zaga; Rafael Carioca e Willian Magrão serão alternativas (até poderão brigar por titularidade) no Brasileirão; Rodrigo Mendes voltou com a habitual potência de chute; Julio dos Santos merece mais chances. Só, por favor, não se iludam com o golo de André Luís.
Aquela velha discussão se o Juve-Nal é ou não um clássico não precisa se repetir. É, sim, uma decisão equilibrada, entre clubes e times de grandezas diferentes, mas que chegam fortes e têm um histórico recente de batalhas bem parelhas. O Internacional fez melhor campanha, tem mais time e elenco e tem muito mais história; o Juventude vem em recuperação justamente no momento decisivo (mas ainda estável), superou Grêmio e Inter/SM fora de casa, tem o artilheiro do campeonato (que jogará, ao contrário do artilheiro colorado) e bateu o Inter duas vezes este ano. Ambos têm a Copa do Brasil entremeada, o que equilibra tudo em termos físicos.
As escalações previstas (que pouco significam, já que o mistério é regra) indicam um Internacional bastante descontado e com algumas improvisações. Diz-de que será num 3-5-2, com Orozco de centromédio e Andrezinho de ala esquerdo. Aposto que esta deve ser apenas uma variação dependendo do momento do jogo. O time de Abel deve vir num 4-4-2, com Bustos e Marcão nas laterais, Orozco, Ji-Paraná e Magrão como três volantes e Andrezinho encostando em Fernandão e Nilmar. É mais simples, comedido e recomendável. O Juventude, pelo visto, tem a tendência de entrar com três volantes também (Renan, Pérez e Lauro). É o time que detonou o Grêmio no Olímpico.
O Internacional é melhor e tem o favoritismo, mas duvidar do Juventude é quase insanidade. Mas o colorado é gato escaldado, e dificilmente deixará escapar esta chance de vencer o time de Caxias do Sul. Muito dependerá de hoje, como foi em 1998.
Em tempo:
- Do amistoso de ontem, nos 3 a 0 sobre o Ivoti, o Grêmio parece ter tirado algumas conclusões preliminares. O esquema 3-5-2 não deu lá muito certo; Jean não consegue se afirmar como titular da zaga; Rafael Carioca e Willian Magrão serão alternativas (até poderão brigar por titularidade) no Brasileirão; Rodrigo Mendes voltou com a habitual potência de chute; Julio dos Santos merece mais chances. Só, por favor, não se iludam com o golo de André Luís.
Comentários
Que arbirtragem é essa do Gaciba? Nao marcou várias faltas pro Juventude e não deu cartão pro Nilmar e pro Bustos.
O Inter anda com muita sorte em relação aos juízes...