O fim das entrevistas simpáticas
Torres
Nesta surpreendente troca de treinador que o Grêmio faz no 45º dia de 2008, sem ainda perder sequer uma partida, dois assuntos precisam ser discutidos: a queda de Vagner Mancini e a volta de Celso Roth.
Quanto à primeira, é difícil formar uma opinião. Não me sinto à vontade para determinar se gostei ou não do trabalho de Mancini, pois ele ficou por muito pouco tempo à frente do Grêmio. Talvez aspectos internos sejam a causa. Se os motivos reais forem as fracas atuações do começo de ano, há igualmente razões para concordar e discordar da decisão da diretoria tricolor. A favor de Pelaipe e Odone, claro, é melhor demitir um treinador cedo que tarde demais. Hugo de León foi dispensado a 48 horas da estréia na Série B em 2005. E deu muito certo. Porém, todo o planejamento do trabalho foi desenvolvido por Mancini e sua equipe, inclusive contratação de jogadores. E também parece um tanto injusto culpar o técnico pelas atuações fracas, pois sabidamente o time ainda é emergencial e está aos poucos sendo qualificado.
Quanto ao substituto, foi uma boa escolha. Celso Roth não é o melhor treinador do mundo, mas faz suas equipes jogarem de forma equilibrada, tem o espírito gremista (que alguns consideravam que Mancini não tinha) e é um mestre em fazer equipes medianas irem longe. Contra ele pesa o fato de não ter nenhum título de expressão no currículo, mas tem bom retrospecto no Gauchão e em Gre-Nais. E teve duas passagens boas pelo Olímpico. O fato de ter colocado Ronaldinho no banco é um argumento oportunista, pois o guri ainda estava em formação. Roth colocou-o aos poucos no time, e aí sim ele estourou.
Portanto, não sei se demitir Mancini foi uma boa idéia, e talvez demorarei muito a sabê-lo. Mas contratar Roth parece uma medida correta e com boas chances de dar certo. Que Roger aprenda a marcaros volantes adversários.
Nesta surpreendente troca de treinador que o Grêmio faz no 45º dia de 2008, sem ainda perder sequer uma partida, dois assuntos precisam ser discutidos: a queda de Vagner Mancini e a volta de Celso Roth.
Quanto à primeira, é difícil formar uma opinião. Não me sinto à vontade para determinar se gostei ou não do trabalho de Mancini, pois ele ficou por muito pouco tempo à frente do Grêmio. Talvez aspectos internos sejam a causa. Se os motivos reais forem as fracas atuações do começo de ano, há igualmente razões para concordar e discordar da decisão da diretoria tricolor. A favor de Pelaipe e Odone, claro, é melhor demitir um treinador cedo que tarde demais. Hugo de León foi dispensado a 48 horas da estréia na Série B em 2005. E deu muito certo. Porém, todo o planejamento do trabalho foi desenvolvido por Mancini e sua equipe, inclusive contratação de jogadores. E também parece um tanto injusto culpar o técnico pelas atuações fracas, pois sabidamente o time ainda é emergencial e está aos poucos sendo qualificado.
Quanto ao substituto, foi uma boa escolha. Celso Roth não é o melhor treinador do mundo, mas faz suas equipes jogarem de forma equilibrada, tem o espírito gremista (que alguns consideravam que Mancini não tinha) e é um mestre em fazer equipes medianas irem longe. Contra ele pesa o fato de não ter nenhum título de expressão no currículo, mas tem bom retrospecto no Gauchão e em Gre-Nais. E teve duas passagens boas pelo Olímpico. O fato de ter colocado Ronaldinho no banco é um argumento oportunista, pois o guri ainda estava em formação. Roth colocou-o aos poucos no time, e aí sim ele estourou.
Portanto, não sei se demitir Mancini foi uma boa idéia, e talvez demorarei muito a sabê-lo. Mas contratar Roth parece uma medida correta e com boas chances de dar certo. Que Roger aprenda a marcaros volantes adversários.
Comentários
O argumento de ter colocado o Ronaldinho no banco me parece A FAVOR de Roth, e não contra, reforçando o que tu mesmo quase disse. Me lembro muito bem de ver o time não jogar NADA quando o dentuço estava em campo, e o motivo parecia muito simples: Grêmio perdia, Ronaldino ganhava. Logo, se o mérito ia pra uma pessoa só, ele que fizess o serviço completo dentro de campo. Todos cruzavam os braços com ele entre os 11. Só não viu isso (e não lembra agora) quem é MAL INTENCIONADO E MENTIROSO ou MUITO BURRO.
Para mim, a colocação PAULATINA de Ronaldinho no Grêmio feita por Roth foi um exemplo. Lazaroni o colocava, o time perdia, ele ia mal. No Brasileiro-98, quando viu que o dentuço estava mal, apostou em Rodrigo Mendes, que estava voando. Em 1999, só o pôs depois de ter ganhado peso suficiente, até tomar o lugar de MACEDO de uma vez por todas.
O Mano Menezes também teve razão em deixar o Anderson na reserva em 2005. Perdeu a razão quando o deixou escondido numa sala naquele jogo contra o Santa Cruz, para gritos histéricos e, como sempre, oportunistas de Paulo Sant'anna.