No revival, sinais de resistência
Torres
Foi a segunda partida do Grêmio sob o comando de Celso Roth; a segunda seguida contra o Esportivo; a segunda vitória de virada por 2 a 1; e a segunda vez em que o time teve boa atuação e mereceu os três pontos. Desta vez, as condições foram bem mais adversas que na quinta-feira. O jogo era na Montanha dos Vinhedos e os dois principais nomes do time (Roger e Eduardo Costa) estavam de fora. Para piorar, o Esportivo saiu marcando logo aos três minutos e o tricolor chegou a atuar por 37 minutos com 1 jogador a menos.
O golo do time serrano foi parecido com o de Flaviano no Olímpico. Marciel escapou pela esquerda e cruzou, Juninho Botelho (ex-júnior do tricolor) raspou e a bola bateu em Willian Magrão antes de entrar. Os comandados de Celso Roth mantiveram a calma para reagir. Aos poucos, o equilíbrio foi se restabelecendo, e a correria e o ímpeto do Esportivo foram diminuindo. O mesmo Willian Magrão subiu mais que Donizete e empatou aos 11, após cobrança de falta.
Vivendo um momento psicológico favorável, o time da Capital passou a dominar o jogo. Julio dos Santos fez boa partida, ainda lento, mas com toques e lançamentos de qualidade, além de bom cabeceio. O golo, porém, saiu após falta bem batida (mais uma) por Paulo Sérgio, que Pereira cumprimentou. O jogo ficou à feição para a equipe treinada por Roth: fechadinho atrás, o Grêmio explorava com perigo os contra-ataques puxados pelos lisos Soares e Perea.
O segundo tempo era equilibrado até a expulsão de Maylson, apagadíssimo, aos 7 minutos. Ali, o Esportivo tinha sua grande chance de tentar um melhor resultado, mas a pressão foi insuficiente. Os serranos tinham maior posse de bola, mas não impunham um ritmo forte. Em jogadas isoladas de Romano, Juninho Botelho e Fernando, apenas. A entrada de Vinícius pela direita deu mais força ofensiva, sempre nas costas de Anderson Pico. Roth tirou Soares e pôs Peter para recompor o meio. Com uma forte defesa, o Grêmio foi se segurando. O Esportivo ainda marcou aos 43, mas Romano estava impedido. Tudo certo, não fosse o bandeira indicar que marcara adiantamento de Fernando, que não estava à frente da defesa. Enfim, um erro que, por sorte, virou acerto.
E assim, mais uma vez o Grêmio sai com 3 pontos. A projeção indica que 20 pontos são necessários para a classificação, pontuação que o tricolor já atingiu. Ou seja: mesmo com um time em formação, com uma escalação emergencial durante boa parte do primeiro turno, os bicampeões estaduais são o primeiro time virtualmente classificado para as quartas-de-final. Certamente o Gauchão não é parâmetro para vôos mais altos, mas o pavor instalado durante o mês de janeiro parece já estar bem longe da Azenha, e com razão.
Em tempo:
- Ser goleiro no Grêmio é estar sujeito a grandes riscos.
- Perea foi apresentando com um goleador. Até agora, mostrou problemas de conclusão. Sua inteligência, habilidade e grande movimentação têm compensado a falta de golos.
Campeonato Gaúcho 2008 – Primeira Fase, Chave 1, 8ª rodada
24/fevereiro/2008
ESPORTIVO 1 x GRÊMIO 2
Local: Montanha dos Vinhedos, Bento Gonçalves (RS)
Árbitro: Fabrício Neves Corrêa
Público: não divulgado
Renda: não divulgada
Golos: Juninho Botelho 3, Willian Magrão 11 e Pereira 22 do 1º
Cartão amarelo: Léo, Julio dos Santos, Maylson, Nunes e Willian Magrão
Expulsão: Maylson 7 e Marciel 44 do 2º
ESPORTIVO: Donizete (4,5), Márcio Nunes (5), William (5) e Juliano (4,5) (Romano, intervalo – 5,5); Polaco (5) (Vinícius, 21 do 2º - 5,5), Jardel (5,5), Jé (4,5), D’Angelo (5,5) (Guilherme, 22 do 2º - 5) e Marciel (5,5); Fernando (5,5) e Juninho Botelho (6). Treinador: Cristian de Souza (5)
GRÊMIO: Victor (5,5) (Marcelo Grohe, 33 do 1º - 5), Paulo Sérgio (5), Léo (5,5), Pereira (7) e Anderson Pico (5,5); Nunes (5,5), Willian Magrão (6,5), Maylson (4) e Julio dos Santos (5,5); Soares (5,5) (Peter, 18 do 2º - 5) e Perea (6) (Reinaldo, 40 do 2º - sem nota). Treinador: Celso Roth (6,5)
Foi a segunda partida do Grêmio sob o comando de Celso Roth; a segunda seguida contra o Esportivo; a segunda vitória de virada por 2 a 1; e a segunda vez em que o time teve boa atuação e mereceu os três pontos. Desta vez, as condições foram bem mais adversas que na quinta-feira. O jogo era na Montanha dos Vinhedos e os dois principais nomes do time (Roger e Eduardo Costa) estavam de fora. Para piorar, o Esportivo saiu marcando logo aos três minutos e o tricolor chegou a atuar por 37 minutos com 1 jogador a menos.
O golo do time serrano foi parecido com o de Flaviano no Olímpico. Marciel escapou pela esquerda e cruzou, Juninho Botelho (ex-júnior do tricolor) raspou e a bola bateu em Willian Magrão antes de entrar. Os comandados de Celso Roth mantiveram a calma para reagir. Aos poucos, o equilíbrio foi se restabelecendo, e a correria e o ímpeto do Esportivo foram diminuindo. O mesmo Willian Magrão subiu mais que Donizete e empatou aos 11, após cobrança de falta.
Vivendo um momento psicológico favorável, o time da Capital passou a dominar o jogo. Julio dos Santos fez boa partida, ainda lento, mas com toques e lançamentos de qualidade, além de bom cabeceio. O golo, porém, saiu após falta bem batida (mais uma) por Paulo Sérgio, que Pereira cumprimentou. O jogo ficou à feição para a equipe treinada por Roth: fechadinho atrás, o Grêmio explorava com perigo os contra-ataques puxados pelos lisos Soares e Perea.
O segundo tempo era equilibrado até a expulsão de Maylson, apagadíssimo, aos 7 minutos. Ali, o Esportivo tinha sua grande chance de tentar um melhor resultado, mas a pressão foi insuficiente. Os serranos tinham maior posse de bola, mas não impunham um ritmo forte. Em jogadas isoladas de Romano, Juninho Botelho e Fernando, apenas. A entrada de Vinícius pela direita deu mais força ofensiva, sempre nas costas de Anderson Pico. Roth tirou Soares e pôs Peter para recompor o meio. Com uma forte defesa, o Grêmio foi se segurando. O Esportivo ainda marcou aos 43, mas Romano estava impedido. Tudo certo, não fosse o bandeira indicar que marcara adiantamento de Fernando, que não estava à frente da defesa. Enfim, um erro que, por sorte, virou acerto.
E assim, mais uma vez o Grêmio sai com 3 pontos. A projeção indica que 20 pontos são necessários para a classificação, pontuação que o tricolor já atingiu. Ou seja: mesmo com um time em formação, com uma escalação emergencial durante boa parte do primeiro turno, os bicampeões estaduais são o primeiro time virtualmente classificado para as quartas-de-final. Certamente o Gauchão não é parâmetro para vôos mais altos, mas o pavor instalado durante o mês de janeiro parece já estar bem longe da Azenha, e com razão.
Em tempo:
- Ser goleiro no Grêmio é estar sujeito a grandes riscos.
- Perea foi apresentando com um goleador. Até agora, mostrou problemas de conclusão. Sua inteligência, habilidade e grande movimentação têm compensado a falta de golos.
Campeonato Gaúcho 2008 – Primeira Fase, Chave 1, 8ª rodada
24/fevereiro/2008
ESPORTIVO 1 x GRÊMIO 2
Local: Montanha dos Vinhedos, Bento Gonçalves (RS)
Árbitro: Fabrício Neves Corrêa
Público: não divulgado
Renda: não divulgada
Golos: Juninho Botelho 3, Willian Magrão 11 e Pereira 22 do 1º
Cartão amarelo: Léo, Julio dos Santos, Maylson, Nunes e Willian Magrão
Expulsão: Maylson 7 e Marciel 44 do 2º
ESPORTIVO: Donizete (4,5), Márcio Nunes (5), William (5) e Juliano (4,5) (Romano, intervalo – 5,5); Polaco (5) (Vinícius, 21 do 2º - 5,5), Jardel (5,5), Jé (4,5), D’Angelo (5,5) (Guilherme, 22 do 2º - 5) e Marciel (5,5); Fernando (5,5) e Juninho Botelho (6). Treinador: Cristian de Souza (5)
GRÊMIO: Victor (5,5) (Marcelo Grohe, 33 do 1º - 5), Paulo Sérgio (5), Léo (5,5), Pereira (7) e Anderson Pico (5,5); Nunes (5,5), Willian Magrão (6,5), Maylson (4) e Julio dos Santos (5,5); Soares (5,5) (Peter, 18 do 2º - 5) e Perea (6) (Reinaldo, 40 do 2º - sem nota). Treinador: Celso Roth (6,5)
Comentários
Tadeu tem que ser titular. E o gol do Esportivo estava impedido sim.