Taça no armário, dinheiro no bolso e reconhecimento

A Internazionale veio com sete titulares, um time base forte com alguns testes. O golaço de Fernandão logo a 1 minuto fez os italianos sentirem. Os primeiros 25 minutos de jogo foram dominados pelo time da Padre Cacique, que apresentava segurança defensiva (à exceção do afobado Marcão) e rapidez na frente, com Nilmar.
O primeiro chute da Inter de Milão só veio aos 30 minutos. Dali em diante, o bicampeão italiano se assentou em cancha, com Ibrahimovic e, especialmente, Jimenez comandando a reação. O golo de empate foi jogada dos dois: cruzamento do sueco, saída errada de Renan, conclusão no chão do chileno.
A etapa complementar começou equilibrada, e o jogo ficou até modorrento por vezes. Aos 20 minutos, Nilmar fez o golo do título, de monociclo. Um belíssimo tento de título. A Internazionale não esboçou uma reação. Crespo estava sumido, e Mancini preferiu mesmo assim manter Julio Cruz no banco. Com os 2 a 1 sofridos, o treinador italiano preferiu testar nomes como Pelé e Balotelli a buscar o empate.
O Internacional mereceu a conquista, por ter sido o melhor e, mais que isso, o mais interessado time do torneio. Alguns atletas começam o ano destacados. Guiñazu esteve em todas as partes do campo hoje; Fernandão participou pouco, mas fez um golaço; Nilmar, movediço, encarou Materazzi de frente; Renan foi seguro; Sidnei e Orozco foram firmes.
Um belo começo de ano vermelho, com uma taça que, se vale pouco, dá ainda mais reconhecimento internacional ao colorado e enche os cofres. Agora, é esperar o Gauchão.
Copa Dubai 2008 - Final
7/janeiro/2008
INTERNAZIONALE 1 x INTERNACIONAL 2
Local: Dubai Sports City Stadium, Dubai (EAU)
Árbitro: Mohamed Omar (EAU)
Público: não divulgado
Golos: Fernandão 1 e Jimenez 39 do 1º; Nilmar 20 do 2º
Cartão amarelo: Marcão, Maycon, Guiñazu, Materazzi e Ibrahimovic
INTERNAZIONALE: Júlio César (5), Maicon (5), Ivan Córdoba (5), Materazzi (5,5) e Fatic (5) (Burdisso, 25 do 2º - 5); Bolzoni (5) (Pelé, 17 do 2º - 4,5), Zanetti (6,5), César (4,5) e Jimenez (6); Ibrahimovic (6) (Balotelli, 28 do 2º - 4) e Crespo (3). Treinador: Roberto Mancini (4,5)
INTERNACIONAL: Renan (6), Sidnei (5,5), Orozco (5,5) e Marcão (5); Wellington Monteiro (5) (Jonas, intervalo - 6), Maycon (5,5), Magrão (5,5) (Danny Moraes, 37 do 2º - sem nota), Alex (5) (Ramon, 25 do 2º - 5) e Guiñazu (7,5); Fernandão (6,5) e Nilmar (7,5) (Iarley, 44 do 2º - sem nota). Treinador: Abel Braga (7)
Foto: AFP
Comentários
e mais: esses dois, balotelli e pelé, jogaram NADA nos dois jogos. duas uvas gigantes.
Quanto aos jogadores da Internazionale, desconhecia o Balotelli. Esse Pelé parece ser uma aposta da nova geração de Portugal, mas, nos jogos que vi dele (contra Milan, Ajax e Inter), não me chamou a atenção.
No mais, não tenho o que dizer. O Inter mereceu, correu mais, se interessou mais, deixou a Inter perdida, marcou dois golaços e faturou o terno do Jackie Chan.
Mas quero lembrar que Materazzi foi o açougueiro da partida. Operou Fernandão, Jonas, Nilmar e quem mais aparecesse na sua frente. Vou te contar, viu...
Abraço, nobre amigo.
Esse juiz não é o cara líder do talibã, que tá sendo procurado junto com o bin Laden?
Me diga dois times que entraram na Copa do Brasil como favoritos e saíram como campeões.
Eu só lembro de um, o Cruzeiro de 2003.
Quero dizer que ser favorito na Copa do Brasil e NADA é a mesma coisa. No Gauchão, sim, mas se o Inter faturar apenas o Gauchão, com a expectativa que está sendo criada sobre esse time, será um ano fracassado.