Ramires garante a vantagem
Capão da Canoa
Muito boa a estréia do Cruzeiro na Libertadores. Mesmo que o time mineiro ainda precise de reforços (especialmente para a zaga), a vitória de 3 a 1 sobre o tradicional Cerro Porteño logo na segunda partida da temporada projeta uma boa participação do clube azul na maior competição continental.
O Cerro é parecido com aquele que enfrentou o Grêmio na Libertadores de 2007. Tigre Ramírez continua sendo o principal nome da equipe, que tomou a iniciativa no começo do jogo no Mineirão, assustando a torcida local. Aos poucos, Wagner e Guilherme foram entrando no ritmo da partida e criando problemas para os paraguaios. Sempre abastecidos pelos ofensivos volantes Ramires, Charles e Fabrício, os dois principais nomes do time de Adílson Batista construíam jogadas envolventes, que paravam na atenta defesa paraguaia ou no seguro arqueiro Barreto.
O golo surgiu no momento em que o Cruzeiro já tinha o domínio da partida. Wagner iniciou bela jogada no meio-campo, Guilherme achou Ramires livre entre os zagueiros, e a bola morreu mansa no golo paraguaio. O jogo voltou no mesmo ritmo no segundo tempo, com a iniciativa brasileira e os paraguaios esperando o contra-golpe fatal. Ramires fez outro, mas o árbitro anulou erronamente. Minutos depois, Marcelo Moreno rematou com precisão e fez o segundo.
Foi quando Adílson Batista se precipitou, tirando Wagner e Guilherme pensando em poupá-los e adminsitrar o placar. O Cruzeiro perdeu criatividade e passou a ser acossado, até o pênalti bobo cometido por Marquinhos Paraná em Estigarribia. Cabrera diminuiu.
Os ânimos arrefeceram e o Mineirão silenciou, preocupado com o fato de que uma vitória simples no Defensores del Chaco classificaria os paraguaios. Sorte que Adílson e os 39 mil torcedores contavam com Ramires em noite inspirada. Em mais um belo desarme, o volante iniciou a jogada do terceiro golo mineiro, aos 44. Seria o terceiro dele, não fosse o erro da arbitragem no início do segundo tempo.
Mal sabiam os paraguaios que um quase-xará de seu maior ídolo seria seu grande algoz na estréia do Ciclón nesta Libertadores.
Copa Libertadores da América 2008 - Fase Preliminar - Jogo de ida
30/janeiro/2008
CRUZEIRO 3 x CERRO PORTEÑO 1
Local: Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Público: 38.855
Renda: R$ 436.035,00
Golos: Ramires 39 do 1º; Marcelo Moreno 15, Cabrera (pênalti) 29 e Ramires 44 do 2º
Cartão amarelo: Ramírez, Gimenez, Cabrera e Pérez
CRUZEIRO: Fábio (6), Marquinhos Paraná (5), Thiago Heleno (5,5), Thiago Martinelli (5,5) e Jadílson (6); Fabrício (5,5), Charles (5,5), Ramires (8) e Wagner (7) (Fernandinho, 24 do 2º - 4,5); Guilherme (7) (Kerlon, 15 do 2º - 5) (Marcinho, 31 do 2º - 4,5) e Marcelo Moreno (6). Treinador: Adílson Batista (5,5)
CERRO PORTEÑO: Barreto (7), Burgos (4,5), Cabrera (5,5), Pérez (5) e Nuñez (5,5); Brítez (4,5), Fretes (4,5) (Cáceres, 7 do 2º - 5), Gimenez (5), Hobecker (4,5) (Alvarez, intervalo - 5) e Estigarribia (5,5); Ramírez (6) (Ferreira, 22 do 2º - 5,5). Treinador: Javier Torrente (5)
Muito boa a estréia do Cruzeiro na Libertadores. Mesmo que o time mineiro ainda precise de reforços (especialmente para a zaga), a vitória de 3 a 1 sobre o tradicional Cerro Porteño logo na segunda partida da temporada projeta uma boa participação do clube azul na maior competição continental.
O Cerro é parecido com aquele que enfrentou o Grêmio na Libertadores de 2007. Tigre Ramírez continua sendo o principal nome da equipe, que tomou a iniciativa no começo do jogo no Mineirão, assustando a torcida local. Aos poucos, Wagner e Guilherme foram entrando no ritmo da partida e criando problemas para os paraguaios. Sempre abastecidos pelos ofensivos volantes Ramires, Charles e Fabrício, os dois principais nomes do time de Adílson Batista construíam jogadas envolventes, que paravam na atenta defesa paraguaia ou no seguro arqueiro Barreto.
O golo surgiu no momento em que o Cruzeiro já tinha o domínio da partida. Wagner iniciou bela jogada no meio-campo, Guilherme achou Ramires livre entre os zagueiros, e a bola morreu mansa no golo paraguaio. O jogo voltou no mesmo ritmo no segundo tempo, com a iniciativa brasileira e os paraguaios esperando o contra-golpe fatal. Ramires fez outro, mas o árbitro anulou erronamente. Minutos depois, Marcelo Moreno rematou com precisão e fez o segundo.
Foi quando Adílson Batista se precipitou, tirando Wagner e Guilherme pensando em poupá-los e adminsitrar o placar. O Cruzeiro perdeu criatividade e passou a ser acossado, até o pênalti bobo cometido por Marquinhos Paraná em Estigarribia. Cabrera diminuiu.
Os ânimos arrefeceram e o Mineirão silenciou, preocupado com o fato de que uma vitória simples no Defensores del Chaco classificaria os paraguaios. Sorte que Adílson e os 39 mil torcedores contavam com Ramires em noite inspirada. Em mais um belo desarme, o volante iniciou a jogada do terceiro golo mineiro, aos 44. Seria o terceiro dele, não fosse o erro da arbitragem no início do segundo tempo.
Mal sabiam os paraguaios que um quase-xará de seu maior ídolo seria seu grande algoz na estréia do Ciclón nesta Libertadores.
Copa Libertadores da América 2008 - Fase Preliminar - Jogo de ida
30/janeiro/2008
CRUZEIRO 3 x CERRO PORTEÑO 1
Local: Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Público: 38.855
Renda: R$ 436.035,00
Golos: Ramires 39 do 1º; Marcelo Moreno 15, Cabrera (pênalti) 29 e Ramires 44 do 2º
Cartão amarelo: Ramírez, Gimenez, Cabrera e Pérez
CRUZEIRO: Fábio (6), Marquinhos Paraná (5), Thiago Heleno (5,5), Thiago Martinelli (5,5) e Jadílson (6); Fabrício (5,5), Charles (5,5), Ramires (8) e Wagner (7) (Fernandinho, 24 do 2º - 4,5); Guilherme (7) (Kerlon, 15 do 2º - 5) (Marcinho, 31 do 2º - 4,5) e Marcelo Moreno (6). Treinador: Adílson Batista (5,5)
CERRO PORTEÑO: Barreto (7), Burgos (4,5), Cabrera (5,5), Pérez (5) e Nuñez (5,5); Brítez (4,5), Fretes (4,5) (Cáceres, 7 do 2º - 5), Gimenez (5), Hobecker (4,5) (Alvarez, intervalo - 5) e Estigarribia (5,5); Ramírez (6) (Ferreira, 22 do 2º - 5,5). Treinador: Javier Torrente (5)
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