Iguais há poucos
Eu estava em Buenos Aires dia 16 de agosto de 2006. Não haveria lugar melhor para estar mesmo. Além de um asado de tiras saboreado no espetacular restaurante Chiquilín, havia a possibilidade de o Internacional sair pela primeira vez campeão da Libertadores. Como gremista, era melhor guardar distância.
Após a partida que confirmou o título colorado, o narrador argentino da Fox Sports, canal pelo qual acompanhei boa parte do duelo, sentenciou que era "linda esta festa de um torcedor sofrido que, após ver o maior rival comemorar grandes títulos internacionais, chega à uma conquista tão importante".
Há exatamente 1 ano atrás, este discurso mudou. Em 17 de dezembro de 2006, o Internacional deixou de uma vez por todas seu nome marcado na galeria dos campeões mundiais de futebol. Uma glória que somente outros 25 clubes do planeta possuem.
Se ainda havia algum resquício de complexo de inferioridade de seu torcedor, este deixou defintivamente de existir após aquele contra-ataque puxado por Iarley, que terminou na conclusão abençoadamente fraca de Adriano Gabriu, que Valdés ainda espalmou, em vão. Há exatos 365 dias, os colorados finalmente olham o mundo de cima, com olhos e postura ereta que só os grandes campeões possuem. Em 2007, por vezes, sobrou soberba. Mas creio que todos tenham aprendido com os tropeços deste ano jogado fora.
Não colocarei a resenha de Internacional 1 x Barcelona 0 aqui. Basta ao leitor que quiser relembrar o fato que entre na versão antiga do Carta na Manga e leia o relato feito por mim há um ano atrás.
Parabéns ao Internacional e a seus torcedores pela data de hoje. Não pensem que enlouqueci ou tenho segundas intenções com estas palavras: a este gremista aqui aquela manhã ainda dói, e muito. Mas esta é a prova de que o vosso feito, além de merecedíssimo, foi absolutamente glorioso e marcante.
Após a partida que confirmou o título colorado, o narrador argentino da Fox Sports, canal pelo qual acompanhei boa parte do duelo, sentenciou que era "linda esta festa de um torcedor sofrido que, após ver o maior rival comemorar grandes títulos internacionais, chega à uma conquista tão importante".
Há exatamente 1 ano atrás, este discurso mudou. Em 17 de dezembro de 2006, o Internacional deixou de uma vez por todas seu nome marcado na galeria dos campeões mundiais de futebol. Uma glória que somente outros 25 clubes do planeta possuem.
Se ainda havia algum resquício de complexo de inferioridade de seu torcedor, este deixou defintivamente de existir após aquele contra-ataque puxado por Iarley, que terminou na conclusão abençoadamente fraca de Adriano Gabriu, que Valdés ainda espalmou, em vão. Há exatos 365 dias, os colorados finalmente olham o mundo de cima, com olhos e postura ereta que só os grandes campeões possuem. Em 2007, por vezes, sobrou soberba. Mas creio que todos tenham aprendido com os tropeços deste ano jogado fora.
Não colocarei a resenha de Internacional 1 x Barcelona 0 aqui. Basta ao leitor que quiser relembrar o fato que entre na versão antiga do Carta na Manga e leia o relato feito por mim há um ano atrás.
Parabéns ao Internacional e a seus torcedores pela data de hoje. Não pensem que enlouqueci ou tenho segundas intenções com estas palavras: a este gremista aqui aquela manhã ainda dói, e muito. Mas esta é a prova de que o vosso feito, além de merecedíssimo, foi absolutamente glorioso e marcante.
Foto: Internacional
Comentários
1.eto'o e messi machucados(o ceará marcar o ronaldinho decadente tudo bem, agora queria ver o rubi cardoso marcando o ENANO).
2.a falta que o ronaldinho botou caprichosamente pra fora no final. mesmo jogando mal pra caralho, ele ainda mete uns gols de falta volta e meia.
por essas e outras nunca mais consegui vestir nenhuma das 4 camisas do barcelona que eu tenho.
Mas enfim, é a vida. Vamos ver quem volta para lá primeiro =P