Explicar como?
A ida de Gavilán para o Flamengo é daquelas coisas que não tem qualquer explicação plausível.
Segundo Paulo Pelaipe, o paraguaio está deixando o Olímpico porque já há dois jogadores na função, que são Eduardo Costa e William Magrão. Ora, Gavilán é um jogador versátil, que joga em até três funções do meio-campo, sem contar que quebra bem o galho na lateral-direita. Poderia tentar compor o meio-campo como segundo homem, à frente de Eduardo Costa. Se for para ser reserva, é um jogador muito mais pronto e completo que William Magrão, que até mostrou certo potencial. Aliás, segundo volante é uma posição que não há mais ninguém confiável no Grêmio.
Nem o limite de estrangeiros mais pode ser alegado. Bustos e Saja já saíram, só ficou Hidalgo. Tem lugar para Gavilán e mais um. O Grêmio já disse que seguirá buscando atletas pela América do Sul, o que acho muito saudável. Mas, se Gavilán foi sacado do time e do banco em conta do excesso de estrangeiros, por que não aproveitá-lo agora, que Saja e Bustos fizeram as malas?
O pior de tudo é que o paraguaio, pelo que se percebia, queria permanecer. O Grêmio é que não o quis. Um jogador que chegou sob desconfiança por ter atuado três anos no Internacional, mas que com profissionalismo, muita bravura e qualidade soube conquistar seu espaço no time e no coração do torcedor gremista. Uma peça fundamental que estabilizou o time na campanha do vice-campeonato da Libertadores, com atuações memoráveis, mesmo em derrotas, ao lado de Sandro Goiano.
Mesmo que o Grêmio traga alguém melhor, mesmo que Júnior venha a fazer um estrondoso sucesso, mesmo que este futuro time de 2008 consiga grandes resultados, seguirei discordando desta política de futebol gremista. Se de 2004 para 2005 era preciso renovar para ter um mínimo de jogadores para começar o ano; e de 2005 para 2006 era preciso renovar para qualificar a equipe para a disputa da Série A, não creio que, com o clube em situação mais estável como agora, esta seja a saída mais adequada.
Que os flamenguistas saibam aproveitar Gavilán na Libertadores 2008.
Idas & vindas na Azenha
- Com a confirmada saída de William, o time tem até agora Marcelo Grohe, Felipe Mattioni, Léo, Teco e Bruno Teles; Eduardo Costa, Júnior, Diego Souza e Peter; Jonas e Marcel. Victor, Thiego, Matheus, Hidalgo, Anderson Pico, William Magrão, Maylson, Labarthe, Danilo Rios, Itaqui e Rodrigo Mendes seriam opções.
Alessandro seria um grande repatriamento, especialmente se Mancini decidir utilizá-lo ao lado de Diego Souza na meia-cancha. Soares ainda não está confirmado, mas deve vir. Por enquanto, este time brigaria, com sorte, por uma vaga na Sul-Americana.
Em tempo:
- Adriano jogará mesmo no São Paulo. Pode ter sido a melhor ou a pior coisa que acontecerá para o time paulista em 2008.
- Será que Abel Braga sugeriu mesmo Edmundo?
Segundo Paulo Pelaipe, o paraguaio está deixando o Olímpico porque já há dois jogadores na função, que são Eduardo Costa e William Magrão. Ora, Gavilán é um jogador versátil, que joga em até três funções do meio-campo, sem contar que quebra bem o galho na lateral-direita. Poderia tentar compor o meio-campo como segundo homem, à frente de Eduardo Costa. Se for para ser reserva, é um jogador muito mais pronto e completo que William Magrão, que até mostrou certo potencial. Aliás, segundo volante é uma posição que não há mais ninguém confiável no Grêmio.
Nem o limite de estrangeiros mais pode ser alegado. Bustos e Saja já saíram, só ficou Hidalgo. Tem lugar para Gavilán e mais um. O Grêmio já disse que seguirá buscando atletas pela América do Sul, o que acho muito saudável. Mas, se Gavilán foi sacado do time e do banco em conta do excesso de estrangeiros, por que não aproveitá-lo agora, que Saja e Bustos fizeram as malas?
O pior de tudo é que o paraguaio, pelo que se percebia, queria permanecer. O Grêmio é que não o quis. Um jogador que chegou sob desconfiança por ter atuado três anos no Internacional, mas que com profissionalismo, muita bravura e qualidade soube conquistar seu espaço no time e no coração do torcedor gremista. Uma peça fundamental que estabilizou o time na campanha do vice-campeonato da Libertadores, com atuações memoráveis, mesmo em derrotas, ao lado de Sandro Goiano.
Mesmo que o Grêmio traga alguém melhor, mesmo que Júnior venha a fazer um estrondoso sucesso, mesmo que este futuro time de 2008 consiga grandes resultados, seguirei discordando desta política de futebol gremista. Se de 2004 para 2005 era preciso renovar para ter um mínimo de jogadores para começar o ano; e de 2005 para 2006 era preciso renovar para qualificar a equipe para a disputa da Série A, não creio que, com o clube em situação mais estável como agora, esta seja a saída mais adequada.
Que os flamenguistas saibam aproveitar Gavilán na Libertadores 2008.
Idas & vindas na Azenha
- Com a confirmada saída de William, o time tem até agora Marcelo Grohe, Felipe Mattioni, Léo, Teco e Bruno Teles; Eduardo Costa, Júnior, Diego Souza e Peter; Jonas e Marcel. Victor, Thiego, Matheus, Hidalgo, Anderson Pico, William Magrão, Maylson, Labarthe, Danilo Rios, Itaqui e Rodrigo Mendes seriam opções.
Alessandro seria um grande repatriamento, especialmente se Mancini decidir utilizá-lo ao lado de Diego Souza na meia-cancha. Soares ainda não está confirmado, mas deve vir. Por enquanto, este time brigaria, com sorte, por uma vaga na Sul-Americana.
Em tempo:
- Adriano jogará mesmo no São Paulo. Pode ter sido a melhor ou a pior coisa que acontecerá para o time paulista em 2008.
- Será que Abel Braga sugeriu mesmo Edmundo?
Comentários
-henrique
O único reparo que pode haver quanto às suas atuações foi o desastroso segundo tempo contra o Santos, na Vila. Ele esqueceu de cobrir o lado direito e dois gols surgiram por ali. Quase que tudo se perdeu.
Quanto ao Adriano, sempre fui fã do cara, daí a confiança. Para mim, é um dos melhores centroavantes que surgiram no planeta nos últimos tempos - e acho mesmo que ele vai passar por cima de todo mundo, a não ser que a recuperação dele seja mais complicada do que parece.