Desta vez não tem desculpa

Na estréia os problemas foram a altitude e a Colômbia. Este foi o discurso. A altitude de Bogotá, 2.800 metros, atrapalha o andamento técnico da partida. A bola corre mais, isto dificulta quem tem um jogo mais de toque de bola, como o Brasil. É fato. Mas mais verdadeiro ainda é saber que a seleção não jogou nada e poderia até ter perdido para a equipe de Rentería e Falcão.


Outra desculpa foi que os colombianos jogaram muito. Bem, se no caso da altitude tínhamos um meia-verdade, neste caso é uma inverdade. A Colômbia não é um time confiável, e só quase ganhou do Brasil porque o time de Dunga jogou ainda menos. Ontem, os colombianos marcaram seu primeiro golo nas Eliminatórias num magérrimo 1 a 0 na Venezuela. Falta, habitual bela cobrança de Bustos. Ainda não sofreram tentos, mas estão longe de ser uma ameaça.


Hoje, o jogo é ao nível do mar, contra o fraco Peru (time pior que a Colômbia). Ronaldinho, que talvez não pudesse entrar em campo, deve jogar. Pouca coisa além de um futebol escasso justificam uma não-vitória brasileira hoje à noite.


Celeste favorita
Uruguai e Chile duelam no Centenário, em Montevidéu. Favoritismo uruguaio, ainda mais se os chilenos estiverem sem Valdívia.


Placar
Reportagem da revista na edição de novembro explicita a vontade de Diego Souza em permanecer no Grêmio. Talvez falte mesmo ao tricolor condições de bancar tal jogador.


Outra matéria mostra como seriam os times brasileiros se contassem com todos os jogadores que formaram nos últimos anos. O Grêmio, considerado principal favorito ao título do torneio fictício, teria Cássio, Anderson Polga, Léo e Roger; Tinga, Eduardo Costa, Lucas, Émerson e Carlos Eduardo; Anderson e Ronaldinho. O Inter, que segundo a publicação brigaria pela Libertadores, teria Renan, César Prates, Lúcio, Sidnei e Chiquinho; Claiton, Fábio Rochemback e Daniel Carvalho (Diogo Rincón); Nilmar, Pato e Rafael Sobis.