De presente, a vitória
O melhor presente de aniversário o Grêmio recebeu hoje no fim da tarde: com uma atuação sólida o tricolor fez 1 a 0 no rival Internacional, no Olímpico, e deu mais um passo rumo à Libertadores 2008. Enquanto isso, o colorado dá praticamente adeus ao torneio sul-americano, a 7 pontos de distância do G-4 e a apenas 4 da zona de rebaixamento.
No segundo e último clássico de 2007 mais uma vez o Grêmio foi superior. Como no Gre-Nal do Beira-Rio, jogou e não deixou o adversário jogar. A única chance realmente clara de golo do Internacional veio na primeira jogada da partida, com um chute na trave de Adriano. O Grêmio em seguida respondeu com Tuta.
O golo veio numa pressão gremista, uma seqüência de escanteios. Bela cabeçada de Jonas (muito boa estréia), ótima defesa de Renan. Na sobra, Tuta mais uma vez foi o garçom e Léo, de ombro, na raça, fez o golo do jogo, em seu primeiro clássico como profissional.
Como no clássico do dia 24 de junho, o Grêmio fez o tento cedo e passou a jogar no erro do Inter. A história foi basicamente a mesma: o colorado com pouca imaginação, posse de bola maior, mas estéril; o tricolor fechado, jogando nos contra-golpes, levando bem mais perigo.
O primeiro tempo ainda teve um certo equilíbrio. Roger era o mais perigoso jogador vermelho, cavando faltas e tendo alguma penetração pelo meio. Inexplicável porque Abel o tirou no intervalo e deixou em cancha o inoperante Fernandão. Na verdade, na mediocridade que foi o Inter hoje, talvez só Roger tenha mesmo se salvado, além de Renan.
O Grêmio não chegou a ser brilhante, é difícil sê-lo em Gre-Nais. Mas foi senhor do jogo, dominou o meio-campo, levou perigo na frente e foi seguro atrás. Eduardo Costa fez mais um partidaço, bem assessorado por Sandro Goiano. Tcheco e Diego Souza não foram notáveis, mas se movimentaram muito. Jonas e Tuta fizeram boa dupla, os laterais foram bem, especialmente na defesa; Léo e William, de novo, soberanos.
Abel mexeu mal. Gil até entrou bem, mas o substituto foi errado. O Internacional perdeu criação, virou um time com defesa apartada do ataque. Os zagueiros e volantes é que tentavam armar o jogo. Depois, tirou Edinho, um dos poucos pilares de segurança defensiva, deixando o minguado Magal em campo. O time colorado não chegou sequer uma vez à área gremista com conclusão, enquanto o escrete da Azenha teve três ou quatro oportunidades de golo para ampliar.
A lamentar, pelo lado gremista, a lesão de Jonas. Muito azar mesmo, que a lesão não seja tão grave. Pelo que mostrou hoje, pode sim ser uma solução momentânea para os problemas de ataque. Movimentou-se, cabeceou, driblou e mostrou certa qualidade. Surpreendente, até.
Pode-se dizer que a diferença de 6 pontos na tabela entre Grêmio e Internacional são os dois Gre-Nais vencidos pelo tricolor. É uma verdade. Mas verdade ainda maior é reconhecer a legitimidade e a correção desta diferença, que deixa bem clara a superioridade gremista em ambos os clássicos. Reflexo, aliás, do que foi e está sendo esta temporada de 2007. O Grêmio há tempos vem mostrando melhor time que o Internacional, mesmo que seu grupo de atletas seja menor. Hoje, a diferença foi de novo exibida.
Campeonato Brasileiro 2007 - 26ª rodada
16/setembro/2007
GRÊMIO 1 x INTERNACIONAL 0
Local: Olímpico Monumental, Porto Alegre (RS)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR)
Público: 35.547
Renda: R$ 644.670,00
Golo: Léo 12 do 1º
Cartão amarelo: Hidalgo, Tuta, Wellington Monteiro, Sidnei, Alex, Edinho e Adriano
GRÊMIO: Saja (6), Bustos (5,5) (Patrício, 39 do 2º - sem nota), Léo (7), William (6,5) e Hidalgo (5); Eduardo Costa (7), Sandro Goiano (6), Tcheco (5,5) e Diego Souza (6); Jonas (6,5) (Luciano Fonseca, 8 do 2º - 5,5) e Tuta (6,5). Treinador: Mano Menezes (6,5)
INTERNACIONAL: Renan (6,5), Wellington Monteiro (4,5) (Pinga, 26 do 2º - 4,5), Índio (5), Sidnei (4,5) e Alex (4,5); Edinho (5,5) (Élder Granja, 21 do 2º - 5), Magal (4,5), Guiñazu (5) e Roger (5,5) (Gil, intervalo - 6); Fernandão (4,5) e Adriano (5). Treinador: Abel Braga (4,5)
No segundo e último clássico de 2007 mais uma vez o Grêmio foi superior. Como no Gre-Nal do Beira-Rio, jogou e não deixou o adversário jogar. A única chance realmente clara de golo do Internacional veio na primeira jogada da partida, com um chute na trave de Adriano. O Grêmio em seguida respondeu com Tuta.
O golo veio numa pressão gremista, uma seqüência de escanteios. Bela cabeçada de Jonas (muito boa estréia), ótima defesa de Renan. Na sobra, Tuta mais uma vez foi o garçom e Léo, de ombro, na raça, fez o golo do jogo, em seu primeiro clássico como profissional.
Como no clássico do dia 24 de junho, o Grêmio fez o tento cedo e passou a jogar no erro do Inter. A história foi basicamente a mesma: o colorado com pouca imaginação, posse de bola maior, mas estéril; o tricolor fechado, jogando nos contra-golpes, levando bem mais perigo.
O primeiro tempo ainda teve um certo equilíbrio. Roger era o mais perigoso jogador vermelho, cavando faltas e tendo alguma penetração pelo meio. Inexplicável porque Abel o tirou no intervalo e deixou em cancha o inoperante Fernandão. Na verdade, na mediocridade que foi o Inter hoje, talvez só Roger tenha mesmo se salvado, além de Renan.
O Grêmio não chegou a ser brilhante, é difícil sê-lo em Gre-Nais. Mas foi senhor do jogo, dominou o meio-campo, levou perigo na frente e foi seguro atrás. Eduardo Costa fez mais um partidaço, bem assessorado por Sandro Goiano. Tcheco e Diego Souza não foram notáveis, mas se movimentaram muito. Jonas e Tuta fizeram boa dupla, os laterais foram bem, especialmente na defesa; Léo e William, de novo, soberanos.
Abel mexeu mal. Gil até entrou bem, mas o substituto foi errado. O Internacional perdeu criação, virou um time com defesa apartada do ataque. Os zagueiros e volantes é que tentavam armar o jogo. Depois, tirou Edinho, um dos poucos pilares de segurança defensiva, deixando o minguado Magal em campo. O time colorado não chegou sequer uma vez à área gremista com conclusão, enquanto o escrete da Azenha teve três ou quatro oportunidades de golo para ampliar.
A lamentar, pelo lado gremista, a lesão de Jonas. Muito azar mesmo, que a lesão não seja tão grave. Pelo que mostrou hoje, pode sim ser uma solução momentânea para os problemas de ataque. Movimentou-se, cabeceou, driblou e mostrou certa qualidade. Surpreendente, até.
Pode-se dizer que a diferença de 6 pontos na tabela entre Grêmio e Internacional são os dois Gre-Nais vencidos pelo tricolor. É uma verdade. Mas verdade ainda maior é reconhecer a legitimidade e a correção desta diferença, que deixa bem clara a superioridade gremista em ambos os clássicos. Reflexo, aliás, do que foi e está sendo esta temporada de 2007. O Grêmio há tempos vem mostrando melhor time que o Internacional, mesmo que seu grupo de atletas seja menor. Hoje, a diferença foi de novo exibida.
Campeonato Brasileiro 2007 - 26ª rodada
16/setembro/2007
GRÊMIO 1 x INTERNACIONAL 0
Local: Olímpico Monumental, Porto Alegre (RS)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR)
Público: 35.547
Renda: R$ 644.670,00
Golo: Léo 12 do 1º
Cartão amarelo: Hidalgo, Tuta, Wellington Monteiro, Sidnei, Alex, Edinho e Adriano
GRÊMIO: Saja (6), Bustos (5,5) (Patrício, 39 do 2º - sem nota), Léo (7), William (6,5) e Hidalgo (5); Eduardo Costa (7), Sandro Goiano (6), Tcheco (5,5) e Diego Souza (6); Jonas (6,5) (Luciano Fonseca, 8 do 2º - 5,5) e Tuta (6,5). Treinador: Mano Menezes (6,5)
INTERNACIONAL: Renan (6,5), Wellington Monteiro (4,5) (Pinga, 26 do 2º - 4,5), Índio (5), Sidnei (4,5) e Alex (4,5); Edinho (5,5) (Élder Granja, 21 do 2º - 5), Magal (4,5), Guiñazu (5) e Roger (5,5) (Gil, intervalo - 6); Fernandão (4,5) e Adriano (5). Treinador: Abel Braga (4,5)
Comentários
NINGUÉM OS VÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!
SÃO OS PU-TOS DO IN-TEEER!
Popular ficou calada desde o gol de Léo, o Redentor! E na hora de pegar o bus, dez tricolores pegaram o Campus Ipiranga (que passou antes). Tinham três colorados dentro do ônibus, que se entreolharam e começaram a pensar no que fazer.
Sarro!
No mais, assino embaixo. Por acaso esse filme já não passou antes? um grupo com mais possibilidades, e vem o mesmo time do último jogo? Edinho, Monteiro e Roger saem, ficando Fernandão e Magal no time?
Três atacantes? Abel, tu continua o mesmo, para minha felicidade!
Escrevo um post no blog mais tarde. Abraço, meu querido.
Inter, te conhecemos.
Sem mais para o momento, depois volto aqui =)
Ponsito: o Léo agora está afirmado. Já vinha jogando muito bem, ontem manteve o ritmo e ainda fez o golo de OMBRO, tal qual Pedro Júnior. Raçudo e classudo, espero que fique por um bom tempo no Olímpico.
E haviam quatro jogadores de altura do Inter contra seis do Grêmio. Perdiam todos os cabeceios. Todos! Pergunto-me: não era uma partida para Sorondo? Ainda mais com aquelas faltas perigosas no início do jogo pro colorado que a defesa não conseguia tirar? Pelo menos é o que eu acho.
E tirar Roger – vulgo Zé Pequeno, chamado por um dos torcedores da Social, arrancando gargalhadas de todos – pra recuar Fernandão e colocar Gil... Olha, para quem tinha tudo para fazer mistério, decepcionou-me. Que dirá um colorado nessa situação...
Abraço
bustos também não foi mal, foi muito, muito exigido, não pôde nem subir. hidalgo fez bons cruzamentos e levou muito perigo nas subidas, trocando de função com o bustos, já que o inter não apresentava absolutamente nada pelo lado direito. e o tcheco foi melhor que o sandro. pô, professor, tu viu o mesmo jogo que eu? heh. concordo, sim, que o roger era o melhor do inter quando foi retirado.
e a comemoração do eduardo costa, ao final do jogo, chegou a ser constrangedora. ele tava totalmente fora de controle, ensaiou até uma dança do siri. ficou gritando, pulando, mostrando o MUQUE e girando a camisa no ar.
também achei muito louco o marreta, que deu umas 3 demonstrações de completa insanidade, berrando para a torcida, para o bandeirinha e depois, para o alex, que fez uma dura falta por trás.
grande jogo, esse grenal. ah, passou batido um erro escandaloso do bandeira no primeiro tempo, ao levantar a bandeira num lançamento precioso do bustos para o tuta ainda no primeiro tempo.
1) Acho o Saja o melhor goleiro do Grêmio desde o Danrlei. Pela primeira vez, sinto segurança atrás desde 2002. Só não dei nota maior pra ele porque, como tu disse, foi pouco exigido. Acho o Sant'Anna nada mais que um corneteiro oportunista e não entendo a má vontade dele com o Saja e, inclusive, com o Mano. Mesmo assim, entendo que ele foi muito bem, e, certo, aumentarei-lhe meio ponto.
2) O Bustos foi bem defensivamente, mas apoiou pouco. Tudo bem, foi bastante exigido atrás e não comprometeu, mas a nota dele me parece justa. Já o Hidalgo errou alguns passes, mas não chegou a comprometer. Achei ele o piorzinho do Grêmio, ainda que não tenha ido mal.
3) É, meu amigo, acho que ninguém vê o mesmo jogo. No meu caso, se eu estivesse no Olímpico ontem, talvez tivesse dado melhor nota a alguns jogadores, pelo entusiasmo do ambiente. Tudo isso influencia na nota, sem dúvida alguma. Mas as discordâncias são sempre válidas. A nota do Saja, por exemplo, era uma das passíveis de mudança. Estava esperando alguém falar para ver se eu devia dar mais 0,5 ou não :)
4) Foram DOIS erros do bandeira, nos quais os atacantes germistas ficariam frente a frente. Como o Grêmio ganhou, passou meio batido.
Grande abraço.
Sobre o Sandro e o Tcheco, que esqueci de responder. O Sandro teve uma boa atuação na marcação, levou vantagem nas divididas e ainda teve aquele belíssimo lançamento pro Tuta no início do jogo. O Tcheco bateu muito bem os escanteios, foi raçudo, mas armou pouco. O Diego Souza é outro que a gente sempre espera um pouco mais, mas foi perigoso.
Sobre o Saja, é curioso: enquanto tu acha que eu o subestimo (ou subestimei neste jogo, que seja), meu irmão Lourenço acha que eu o superestimo. Na média, to bem. Heheheh. Abraço.
2) Guiñazu foi, para mim, o melhor jogador do Inter, fora o Renan. Movimentou-se, tentou jogadas, foi o maior incômodo para o soberbo Eduardo Costa e para o sempre eficiente Sandro Goiano. Roger, para mim, foi muito pouco objetivo, e passou o tempo todo embromando com a bola. Eu inverteria as notas, Professor =P
3)Para Fernandão, das duas uma: ou melhora dramaticamente nos próximos jogos ou pode colocar a camiseta de física e os chinelinhos de dedo. Ontem, foi o retrato de um ex-jogador, coisa impressionante.
4)Eduardo Costa é que nem Polar: NO EXPORT. Que a Seleção Brasileira esteja avisada!
5) E, para os que acham que o rebaixamento colorado é ficção, um lembrete. Os próximos jogos são contra Atlético MG (em Minas, com o time mordido pela derrota no clássico) e São Paulo no Beira-Rio. Tropeçando nos dois (o que é bem possível), fica na berlinda - com dois jogos fáceis na sequência, verdade (Figueirense e América RN). Mas, se escorrega em qualquer um deles, vira crise total, e aí Deus nos acuda. Só para cornetear um pouco os colorados XD
Franke: concordo. Mais "fiasquento" que perder uma final de Libertadores é parar na primeira fase dela.
Henrique: que bom que tu falou essa do Sant'Anna. Achei que eu estava delirando quando ouvi, mas vi que foi real mesmo. Declaração que mostra um oportunismo absurdo, memória curta e descritério. Nenhum sentido.
Sant'Anna e Kenny são os dois piores do Sala. Bom mesmo é o Professor Ruy, que foi hoje lá no "Bem, Amigos" defender o bom-senso e ir contra a mídia ofensivista que aprovou a jogada do Kerlon. O Renato Maurício Prado chega a me dar ânsia de vômito defendendo aquela palhaçada.