Bate a preocupação
O Internacional, ao menos, soube porque perdeu. Reconheceu alguns erros, levou em conta outros da arbitragem, mas, exceção do presidente Vitório Piffero soube fazer a avaliação de que não foi obra exclusiva de Alício Pena Júnior a derrota de hoje.
Não vi, mas ninguém reclamou da expulsão de Índio, que deve ter sido correta. Dagoberto também deveria ter levado segundo amarelo, isso ficou evidente. Aí ainda um pênalti não marcado sobre Alex, lance mais passível de interpretação.
O fato é que o Internacional despencou cinco posições na tabela, chegando ao perigoso 14º lugar. Se isso não é forma alguma algo bom, pelo menos é o alerta que faltava (se é que precisava) de que a briga do time é do meio para baixo da tabela.
Quinta tem o Figueirense, que vem de vitória sobre o Cruzeiro em Belo Horizonte, duelo direto na briga rebaixamento-Sula. Nova derrota poderia significar a inclusão colorada na zona fatal a periclitantes nove rodadas do término. Ainda há o refresco de pegar o América em casa no domingo, mas sair do G-16 (usando uma nomenclatura moderna) tão perto do fim é muito preocupante.
Vale destacar o ótimo púbico de 39 mil torcedores no Beira-Rio. E o São Paulo hoje sepultou qualquer esperança do Cruzeiro, ainda mais pelos 2 a 1 sofridos pelo time de Minas diante do Figueirense.
Libertadores à vista
Do jogo de Caxias, a impressão que deu é de uma normal pressão inicial do Juventude. Passada ela, o Grêmio dominou as ações e criou chances claras. No segundo tempo, tomou a iniciativa e fez 2 golos, levou 1. Vi do golo alviverde em diante. Foram 20 e poucos minutos de absoluto controle gremista, com manutenção de posse de bola, sem se afobar. O time de Mano Menezes demonstrou muita maturidade e soube explorar a fraqueza psicológica do Juventude. Jonas mostrou qualidade novamente, aliás.
Agora, o Grêmio tem 47 pontos, o Santos tem 45 e o Palmeiras 44. Botafogo (42) e Vasco (40) vão ficando para trás. O time gaúcho já abre 3 pontos para o primeiro fora da Libertadores, maior diferença até agora. Venceu a quinta partida de uma série de 6, 15 pontos em 18. Ou então, 19 pontos em 9 jogos no segundo turno, mais de 70% de aproveitamento. É uma tendência extremamente favorável, ainda mais que somente dois adversários realmente difíceis restam pela frente, Palmeiras e São Paulo.
Quarta tem o Atlético-MG, e menos de 30 mil no Olímpico é decepção.
Quanto ao Juventude, a pinta de rebaixado do clube da Serra vem desde as primeiras rodadas. Os 25 minutos que vi de partida mostraram não tão fraca quanto transtornada. Depois de 12 anos na elite, o Papo está caindo, e não sei quando o veremos de volta entre os grandes do Brasil.
Fotos: Arivaldo Chaves/RBS e Daniela Xu/Agência RBS
Não vi, mas ninguém reclamou da expulsão de Índio, que deve ter sido correta. Dagoberto também deveria ter levado segundo amarelo, isso ficou evidente. Aí ainda um pênalti não marcado sobre Alex, lance mais passível de interpretação.
O fato é que o Internacional despencou cinco posições na tabela, chegando ao perigoso 14º lugar. Se isso não é forma alguma algo bom, pelo menos é o alerta que faltava (se é que precisava) de que a briga do time é do meio para baixo da tabela.
Quinta tem o Figueirense, que vem de vitória sobre o Cruzeiro em Belo Horizonte, duelo direto na briga rebaixamento-Sula. Nova derrota poderia significar a inclusão colorada na zona fatal a periclitantes nove rodadas do término. Ainda há o refresco de pegar o América em casa no domingo, mas sair do G-16 (usando uma nomenclatura moderna) tão perto do fim é muito preocupante.
Vale destacar o ótimo púbico de 39 mil torcedores no Beira-Rio. E o São Paulo hoje sepultou qualquer esperança do Cruzeiro, ainda mais pelos 2 a 1 sofridos pelo time de Minas diante do Figueirense.
Libertadores à vista
Do jogo de Caxias, a impressão que deu é de uma normal pressão inicial do Juventude. Passada ela, o Grêmio dominou as ações e criou chances claras. No segundo tempo, tomou a iniciativa e fez 2 golos, levou 1. Vi do golo alviverde em diante. Foram 20 e poucos minutos de absoluto controle gremista, com manutenção de posse de bola, sem se afobar. O time de Mano Menezes demonstrou muita maturidade e soube explorar a fraqueza psicológica do Juventude. Jonas mostrou qualidade novamente, aliás.
Agora, o Grêmio tem 47 pontos, o Santos tem 45 e o Palmeiras 44. Botafogo (42) e Vasco (40) vão ficando para trás. O time gaúcho já abre 3 pontos para o primeiro fora da Libertadores, maior diferença até agora. Venceu a quinta partida de uma série de 6, 15 pontos em 18. Ou então, 19 pontos em 9 jogos no segundo turno, mais de 70% de aproveitamento. É uma tendência extremamente favorável, ainda mais que somente dois adversários realmente difíceis restam pela frente, Palmeiras e São Paulo.
Quarta tem o Atlético-MG, e menos de 30 mil no Olímpico é decepção.
Quanto ao Juventude, a pinta de rebaixado do clube da Serra vem desde as primeiras rodadas. Os 25 minutos que vi de partida mostraram não tão fraca quanto transtornada. Depois de 12 anos na elite, o Papo está caindo, e não sei quando o veremos de volta entre os grandes do Brasil.
Fotos: Arivaldo Chaves/RBS e Daniela Xu/Agência RBS
Comentários
E o Inter afunda. Estou cantando a pedra, vocês sabem. E vou discordar, Presidente: o Abel dizer que está "orgulhoso" do time é um erro estratégico muito grande, e demonstra incompreensão da situação do clube no campeonato. OK, o Inter jogou bem - mas depois de perder em casa, um técnico pode sair triste, chateado, decepcionado, indignado, sedento por recuperação, mas orgulhoso jamais. Quinta é o Figueirense, que venceu o Cruzeiro fora de casa - se o colorado tropeça, os portões se escancaram. Exatamente como estou dizendo faz tempo...
Concordo quanto ao Abel, sua entrevista beirou o PIEGAS. O mais preocupante é que não creio ter se tratado de um discurso meramente externo, pareceu muito sincero. Ao menos, Piffero e companhia desistiram de falar em Libertadores, finalmente.
E o interrado é o time da virada.