Terra à vista!
Pois é, a Dupla Gre-Nal vai se apressando e, no último dia possível para trazer jogadores do exterior, pode anunciar reforços que acrescentam. O Internacional já anunciou. O atacante Gil, ex-Corinthians e Cruzeiro, é a nova peça de ataque. Bom jogador, mas que só deu certo no Timão. Há anos não joga bem, o que não quer dizer que não jogará bem aqui, pelo contrário. Mas um nome interessante, boa alternativa. Ainda sim, uma aposta. Já o Grêmio ainda não confirmou, mas parece tudo muito bem encaminhado. Fabiano Eller, ex-Internacional, como Labarthe, Hidalgo e Gavilán. Não era a prioridade um zagueiro, mas uma grande contratação como essa nunca vem em má hora. Se vier ao Olímpico, formará com William a melhor zaga do futebol brasileiro, ao lado do trio são-paulino. E seria a contratação do ano aqui no Rio Grande, pela qualidade do jogador, e, principalmente, pelo impacto da rivalidade. Vejamos como termina essa história.
Comentários
Acho que o foco da questão não é o atleta. E sim quem o contratou. O Hidalgo conseguiu ser dispensado pelo Internacional duas vezes em um único ano. Ora, isso não aconteceu de graça. Ele conquistou dois títulos (Mundial e Recopa), mas não correspondeu.
Resumindo: o Grêmio apostou em um jogador que sobrou de outro time. Pode dar certo, mas a lógica indica o contrário. Não acredito que o Grêmio tenha convicção neste jogador. Penso que foi um negócio de ocasião: havia a necessidade e inexistia uma oferta mais qualificada. E o jogador aceitou uma oportunidade na sua carreira.
Assisti ao jogo e percebi que o Hidalgo foi o dono do time. Era ele quem cobrava faltas (frontais ou laterais), era ele quem batia escanteios e, quase sempre, era ele quem iniciava a transição da defesa para o meio-campo ou até era ele quem fazia a ligação direta. Acho que ele assumiu uma responsabilidade muito grande.
Mas se ele assumiu foi por orientação de alguém, penso que o treinador Mano Menezes. Na partida contra o Sport, talvez não houvesse outras opções. Mas é urgente que se ache. O Hidalgo não pode ser um personagem principal. Deve ser um coadjuvante.
Assisti a estréia dele no Grêmio, contra o Paraná, no Olímpico. Atuação razoável. Zagueiro, pela esquerda. É o que melhor sabe fazer. ZAGUEIRO. Não repete as atuações razoáveis quanto atua na lateral.
Enfim, acho que foi mal escalado. Na lateral, fica mais exposto. Acho também que não foi uma boa contratação.
Só para contribuir. Bom blog, Vicente. Abraço.
Pois é, tchê, concordo com tudo o que disseste. O Grêmio trouxe o Hidalgo num negócio de ocasião. Uma mão lavou a outra: o tricolor precisava de um lateral mais recuado, ele precisava de um clube grande.
Como eu já repeti aqui várias vezes, não acho que ele seja um jogador ruim, desde que atue como zagueiro ou lateral disfarçado de zagueiro, como vinha fazendo o Thiego. Jogador avançando, aparecendo no ataque, como em Recife ou como fazia no Inter é perda de tempo.
E repito o que disse quando de sua contratação: pode até ser um jogador útil, mas mesmo assim, e também pelo excesso de estrangeiros do grupo, acho que foi uma contratação desnecessária, para não dizer equivocada.