Mais do que o esperado, mas ainda pouco

No Beira-Rio, o discurso é que há a certeza de que um melhor resultado poderia (e deveria) ter vindo. Não vi a partida, apenas os melhores momentos hoje de manhã, o que significa pouco, quase nada (apenas uma matação de curiosidade sobre lances importantes).

O fato é que o empate de 1 a 1 mantém o Internacional numa colocação mediana na tabela, o que é pouco para o grupo que tem o time gaúcho. O Inter está em 10º, com 24. Já são 5 pontos de diferença para o Cruzeiro, primeiro libertável, com um jogo a mais, ainda. E são 4 pontos à frente do Náutico e do Corinthians, na linha do descenso.

O fato, portanto, indica um Internacional mais próximo do rebaixamento que da Libertadores. Isso, obviamente, é estanque e insuficiente, pois sabemos que o Inter, bem treinado, pode chegar bem mais longe do que um 10º lugar.

Quanto ao Palmeiras, se Caio Júnior porventura estiver mesmo correndo perigo, dará munição ao rival de ontem. Duvido que o Inter deixaria de ao menos sondar o treinador palmeirense caso ele estivesse desempregado.

Exigir de Caio mais do que o Palmeiras está produzindo, com o elenco que tem o alviverde paulista, é pura cornetagem. É um time formado por jogadores medianos, alguns bons e dois muito bons (Valdivia e Diego Cavalieri). A posição é essa mesma: briga pela Libertadores. Só falta melhorar o desempenho em casa. O empate de ontem, aliás, foi bom para o Grêmio, que seria ultrapassado em 29 a 28 caso o time do Palestra Itália sustentasse o 1 a 0.

Foto: Vipcomm/Divulgação