Numa terça de dois grandes clássicos, o Brasil precisa vencer para começar a se acalmar
O resultado de 1 a 1 contra a Argentina em Buenos Aires foi para o Brasil (4º, 4), mas resta a confirmação. A Seleção entra em campo hoje em Salvador com a obrigação de vencer o Peru (8º, 3). Não apenas por estar em casa ou por ser um adversário mais fraco, mas, principalmente, para manter a tranquilidade nas eliminatórias. E tranquilidade é tudo o que a Seleção mais precisa para evoluir.
Com um clima ainda pesado, de enorme desconfiança, e com um futebol pobre, o Brasil, ainda assim, é o 4º colocado das eliminatórias. São só 4 pontos em 3 jogos, mas já o suficiente para colocar a equipe de Dunga na turma que estaria indo direto ao Mundial da Rússia, sem repescagem, mesmo tendo jogado dois dos seus três primeiros jogos fora de casa. Vencendo hoje na Fonte Nova, o Brasil irá a 7. Isso deve garantir uma vantagem já relativamente confortável para quem vem atrás e pode dar à equipe canarinha a 3ª colocação.
Não é nada excepcional, claro, mas trabalhar em situação pior só dificulta mais as coisas. Para ter serenidade de poder realizar testes, atuar com mais confiança, ousar mais, a Seleção primeiro precisa ter um mínimo de segurança, especialmente em termos de tabela. O que só será obtido através de bons resultados nas eliminatórias - em amistosos, já vimos, não é o suficiente.
O Peru foi bem na Copa América, mas nem por isso é um time temível. Traça caminho normalmente contrário ao do Equador: se destaca no torneio continental e não faz cócegas nas eliminatórias. Guerrero é sempre um perigo, mas sua fase em julho era muito superior. Ainda assim, no campo neutro chileno, o Brasil ganhou deles pela fase de grupos, 2 a 1, com um sofrimento tremendo, é verdade. Hoje, apesar dos pesares, é favorito. E precisa confirmar isso em campo, para ter um ano novo minimamente tranquilo.
Colômbia (6º, 4) x Argentina (9º, 2): jogo que comento às 18h30, pela Rádio Estação Web. Isso se ocorrer mesmo, já que tempestades de raios assolam Barranquilla nesta terça. Acontecendo o jogo, os argentinos entram em situação complicada: precisam vencer para não ficarem para trás na tabela, mas, sem vários titulares, a parada é duríssima. E os colombianos vêm motivados após o empate obtido no Chile.
Venezuela (10º, 0) x Equador (1º, 9): no jogo dos opostos, uma boa chance para o Equador manter os 100% de aproveitamento. Caso vença hoje, a equipe tricolor pode abrir nada menos que 10 pontos da favorita Argentina já na 4ª rodada, o que a deixaria encaminhada para ir à Copa, mesmo que ainda faltem dois anos para o fim das eliminatórias.
Paraguai (5º, 4) x Bolívia (7º, 3): após perder para o Peru, o Paraguai tem uma boa chance de se recuperar. Vencer a Bolívia garante aos guaranis a permanência ao menos entre os cinco melhores neste fim de ano. Nada mau para quem foi lanterna na corrida para 2014. Aos bolivianos, um empate estará já de ótimo tamanho.
Uruguai (3º, 6) x Chile (2º, 7): as reminiscências do caso Jara-Cavani e a briga direta pela vice-liderança não deixam dúvidas de que o jogo de Montevidéu é o mais quente desta rodada. Uruguaios e chilenos vivem dias de intensa rivalidade. Mesmo ainda sem Suárez, a Celeste chega forte para roubar a vice-liderança de La Roja.
Foto: Rafael Ribeiro/CBF.
Com um clima ainda pesado, de enorme desconfiança, e com um futebol pobre, o Brasil, ainda assim, é o 4º colocado das eliminatórias. São só 4 pontos em 3 jogos, mas já o suficiente para colocar a equipe de Dunga na turma que estaria indo direto ao Mundial da Rússia, sem repescagem, mesmo tendo jogado dois dos seus três primeiros jogos fora de casa. Vencendo hoje na Fonte Nova, o Brasil irá a 7. Isso deve garantir uma vantagem já relativamente confortável para quem vem atrás e pode dar à equipe canarinha a 3ª colocação.
Não é nada excepcional, claro, mas trabalhar em situação pior só dificulta mais as coisas. Para ter serenidade de poder realizar testes, atuar com mais confiança, ousar mais, a Seleção primeiro precisa ter um mínimo de segurança, especialmente em termos de tabela. O que só será obtido através de bons resultados nas eliminatórias - em amistosos, já vimos, não é o suficiente.
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| Brasil, de Willian, sofreu, mas venceu o Peru na Copa América |
Colômbia (6º, 4) x Argentina (9º, 2): jogo que comento às 18h30, pela Rádio Estação Web. Isso se ocorrer mesmo, já que tempestades de raios assolam Barranquilla nesta terça. Acontecendo o jogo, os argentinos entram em situação complicada: precisam vencer para não ficarem para trás na tabela, mas, sem vários titulares, a parada é duríssima. E os colombianos vêm motivados após o empate obtido no Chile.
Venezuela (10º, 0) x Equador (1º, 9): no jogo dos opostos, uma boa chance para o Equador manter os 100% de aproveitamento. Caso vença hoje, a equipe tricolor pode abrir nada menos que 10 pontos da favorita Argentina já na 4ª rodada, o que a deixaria encaminhada para ir à Copa, mesmo que ainda faltem dois anos para o fim das eliminatórias.
Paraguai (5º, 4) x Bolívia (7º, 3): após perder para o Peru, o Paraguai tem uma boa chance de se recuperar. Vencer a Bolívia garante aos guaranis a permanência ao menos entre os cinco melhores neste fim de ano. Nada mau para quem foi lanterna na corrida para 2014. Aos bolivianos, um empate estará já de ótimo tamanho.
Uruguai (3º, 6) x Chile (2º, 7): as reminiscências do caso Jara-Cavani e a briga direta pela vice-liderança não deixam dúvidas de que o jogo de Montevidéu é o mais quente desta rodada. Uruguaios e chilenos vivem dias de intensa rivalidade. Mesmo ainda sem Suárez, a Celeste chega forte para roubar a vice-liderança de La Roja.
Foto: Rafael Ribeiro/CBF.
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