Azareio
Há tempos que as bolinhas de sorteio têm sido madrastas com o Grêmio. Depois de pegar a LDU logo de cara na última Libertadores, o Tricolor entra em uma chave complicada na Copa do Brasil. O Santos, em si, nem é o grande problema, pois vive um péssimo momento e tem menos time que os gaúchos. Mas pegar o Corinthians nas quartas e um possível Gre-Nal nas semifinais é um caminho para lá de duro.
O consolo é que não tem caminho fácil na Copa do Brasil, com os times da Libertadores disputando a competição. O outro lado da chave é bem pior. Se do lado de cá Corinthians e Internacional são os grandes rivais, com o Santos correndo por fora, os outros oito clubes incluem Atlético-MG, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense, fora Flamengo e Vasco. Quem chegar na final só chegará depois de passar por muita pedreira.
O Internacional, ao contrário, se deu bem. Nenhum clube dos 16 finalistas foi tão premiado com a sorte quanto o Colorado. O Salgueiro pode ser uma viagem longa, um time que eliminou Vitória e Criciúma, mas ainda assim é bem mais fácil que encarar Cruzeiro, Botafogo, Santos e outros tantos clubes maiores. Depois disso, nas quartas, o Inter terá um rival grande, mas seguramente mais fraco: o tradicional Palmeiras, que vai bem, mas na Série B, ou o Atlético-PR, que até faz um começo de Brasileiro bom, mas é um time tecnicamente bem inferior ao que Dunga tem em mãos. O Corinthians pegou o Luverdense, mas Grêmio e Santos são rivais fortes; o Vasco pegou o Nacional-AM, mas terá nas quartas Fluminense ou Goiás. Favoritismo nas oitavas e nas quartas, só o Colorado conseguiu obter.
A respeito das oitavas, o grande jogo será Atlético-MG x Botafogo, um jogaço entre o campeão da Libertadores e o líder do Brasileirão. O Flamengo, que sempre se deu muito bem em sorteios de Copa do Brasil, desta vez deu azar: pegou o Cruzeiro. Destes quatro, sai um semifinalista. Eis a verdadeira chave onde todos deram azar.
Mas não há espaço para lamentações: todos sabíamos que, com a volta dos times que disputaram a Libertadores, a Copa do Brasil ficaria mais difícil. Isso é motivo para ser saudado, não para ser lamentado. Termos grandes mata-matas entre os melhores times do país no fim do ano é ótimo inclusive para matarmos as saudades não só dos bons tempos da Copa do Brasil, mas do próprio Brasileirão pré-pontos corridos.
Primeiro na Vila, depois na Arena
É uma boa para o Grêmio decidir a classificação na Arena. O filme de ter que segurar uma vantagem fora de casa é horripilante, e nenhum gremista aguenta mais. Esperar o fragilizado Santos vir para cima sem a pressão de precisar segurar um resultado obtido no jogo de ida pode tornar inclusive o jogo da Vila mais fácil.
Esquema mantido
Renato deve manter o 3-5-2 para encarar o Coritiba. Ontem, Gabriel treinou no lugar de Werley na zaga. Sem Zé Roberto, é uma boa possibilidade mesmo. O Gre-Nal de domingo provou que pode funcionar.
O consolo é que não tem caminho fácil na Copa do Brasil, com os times da Libertadores disputando a competição. O outro lado da chave é bem pior. Se do lado de cá Corinthians e Internacional são os grandes rivais, com o Santos correndo por fora, os outros oito clubes incluem Atlético-MG, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense, fora Flamengo e Vasco. Quem chegar na final só chegará depois de passar por muita pedreira.
O Internacional, ao contrário, se deu bem. Nenhum clube dos 16 finalistas foi tão premiado com a sorte quanto o Colorado. O Salgueiro pode ser uma viagem longa, um time que eliminou Vitória e Criciúma, mas ainda assim é bem mais fácil que encarar Cruzeiro, Botafogo, Santos e outros tantos clubes maiores. Depois disso, nas quartas, o Inter terá um rival grande, mas seguramente mais fraco: o tradicional Palmeiras, que vai bem, mas na Série B, ou o Atlético-PR, que até faz um começo de Brasileiro bom, mas é um time tecnicamente bem inferior ao que Dunga tem em mãos. O Corinthians pegou o Luverdense, mas Grêmio e Santos são rivais fortes; o Vasco pegou o Nacional-AM, mas terá nas quartas Fluminense ou Goiás. Favoritismo nas oitavas e nas quartas, só o Colorado conseguiu obter.
A respeito das oitavas, o grande jogo será Atlético-MG x Botafogo, um jogaço entre o campeão da Libertadores e o líder do Brasileirão. O Flamengo, que sempre se deu muito bem em sorteios de Copa do Brasil, desta vez deu azar: pegou o Cruzeiro. Destes quatro, sai um semifinalista. Eis a verdadeira chave onde todos deram azar.
Mas não há espaço para lamentações: todos sabíamos que, com a volta dos times que disputaram a Libertadores, a Copa do Brasil ficaria mais difícil. Isso é motivo para ser saudado, não para ser lamentado. Termos grandes mata-matas entre os melhores times do país no fim do ano é ótimo inclusive para matarmos as saudades não só dos bons tempos da Copa do Brasil, mas do próprio Brasileirão pré-pontos corridos.
Primeiro na Vila, depois na Arena
É uma boa para o Grêmio decidir a classificação na Arena. O filme de ter que segurar uma vantagem fora de casa é horripilante, e nenhum gremista aguenta mais. Esperar o fragilizado Santos vir para cima sem a pressão de precisar segurar um resultado obtido no jogo de ida pode tornar inclusive o jogo da Vila mais fácil.
Esquema mantido
Renato deve manter o 3-5-2 para encarar o Coritiba. Ontem, Gabriel treinou no lugar de Werley na zaga. Sem Zé Roberto, é uma boa possibilidade mesmo. O Gre-Nal de domingo provou que pode funcionar.
Comentários
Agora, que a Copa do Brasil está até mais difícil que a Libertadores para o Grêmio este ano, acho que não resta dúvida.
Viva a emoção da aleatoriedade. Campeonato Brasileiro e Ponto-Corridismo, vós não mais sois o protagonista do segundo semestre. Um ABRAÇO.
Se não for mudar tanto, quem sabe classificar aqueles que caírem nas oitavas da Copa do Brasil? Ao menos dava uma selecionada no nível dos dois torneios.