A maior noite corintiana
O Corinthians disputa hoje a partida mais importante de seus 102 anos de vida. Sim, estou entre os que consideram o Mundial da FIFA de 2000 uma competição apenas experimental. Mesmo os corintianos que comemoram aquele título (e estão no seu pleno direito) sabem que a noite de hoje é mais importante que aquela tarde quente de janeiro no Maracanã, e têm expectativas muito maiores sobre este confronto com o Boca Juniors que aquele com o Vasco.
O fato de o Corinthians estar na final da Libertadores não é uma aberração, como os rivais costumam dizer. Aberração é o fato de um clube do tamanho do Corinthians nunca ter sido campeão da América. Por isso a expectativa no Brasil é tão grande. Por isso a comoção nacional, tanto do lado dos que torcem quanto dos que secam, é tão forte e mobiliza tanto. Isso é péssimo para o Corinthians. A pressão no clube já é reconhecidamente imensa e tem uma dimensão muito maior que a de times com tamanho equivalente. Para o bem e para o mal. Numa final de Libertadores, obsessão da Fiel há décadas, isso ganha uma proporção inimaginável.
Nenhum time do Corinthians se preparou tanto para ganhar uma Libertadores. Hoje será a prova de fogo definitiva. O Timão tem dois adversários: o Boca Juniors e o oba-oba. Ambos são complicados. Tite tem o trabalho duplo de blindar seus jogadores do clima de "já ganhou", com modelo posando fazendo faxina com a camisa do Boca, programa em rede nacional usando o Pacaembu em pleno domingo à noite, e ainda por cima prepará-los para enfrentar um rival complicadíssimo, argentino, qualificado, e que ainda não perdeu fora de casa nesta Libertadores.
Tudo isso entra em campo hoje à noite. Sinceramente, acho que o Corinthians não entra neste esquema festivo que a mídia está turbinando. Resta saber se o medo de vencer não pesará, pois é muita pressão sobre os ombros dos jogadores. Tite é mestre nesse tipo de jogo psicológico. E resta saber, claro, se o Boca não vai estragar a festa. Porque já ganhou três Libertadores em território brasileiro e tem, sim, qualidade equivalente à do Corinthians para conquistar mais uma. E quem pensa que é só Riquelme pode ter surpresas desagradáveis neste histórico 4 de julho de 2012.
O fato de o Corinthians estar na final da Libertadores não é uma aberração, como os rivais costumam dizer. Aberração é o fato de um clube do tamanho do Corinthians nunca ter sido campeão da América. Por isso a expectativa no Brasil é tão grande. Por isso a comoção nacional, tanto do lado dos que torcem quanto dos que secam, é tão forte e mobiliza tanto. Isso é péssimo para o Corinthians. A pressão no clube já é reconhecidamente imensa e tem uma dimensão muito maior que a de times com tamanho equivalente. Para o bem e para o mal. Numa final de Libertadores, obsessão da Fiel há décadas, isso ganha uma proporção inimaginável.
Nenhum time do Corinthians se preparou tanto para ganhar uma Libertadores. Hoje será a prova de fogo definitiva. O Timão tem dois adversários: o Boca Juniors e o oba-oba. Ambos são complicados. Tite tem o trabalho duplo de blindar seus jogadores do clima de "já ganhou", com modelo posando fazendo faxina com a camisa do Boca, programa em rede nacional usando o Pacaembu em pleno domingo à noite, e ainda por cima prepará-los para enfrentar um rival complicadíssimo, argentino, qualificado, e que ainda não perdeu fora de casa nesta Libertadores.
Tudo isso entra em campo hoje à noite. Sinceramente, acho que o Corinthians não entra neste esquema festivo que a mídia está turbinando. Resta saber se o medo de vencer não pesará, pois é muita pressão sobre os ombros dos jogadores. Tite é mestre nesse tipo de jogo psicológico. E resta saber, claro, se o Boca não vai estragar a festa. Porque já ganhou três Libertadores em território brasileiro e tem, sim, qualidade equivalente à do Corinthians para conquistar mais uma. E quem pensa que é só Riquelme pode ter surpresas desagradáveis neste histórico 4 de julho de 2012.
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