Favoritismo confirmado
A festa foi lindíssima, com direito a hino dos clubes entoados antes da partida e um público de 39 mil pessoas no Engenhão, em clima de confraternização. Só antes do jogo, claro. Como todo o clássico deveria sempre ser, aliás.
São Paulo: com duas vitórias seguidas, o São Paulo (4º, 15) começa a deixar a crise para trás e entra no G-4. Diante de 22 mil torcedores, fez 3 a 1 sobre o Coritiba (16º, 7) no Morumbi. Jadson, Maicon e Osvaldo fizeram os gols tricolores, e Robinho descontou. Pena que isso pode significar o juvenal-juvencismo legitimado. Ney Franco ainda não estreou.
Florianópolis: com Loco Abreu nas arquibancadas, o Figueirense (15º, 8) empatou em 1 a 1 e segurou o Vasco (3º, 17), que perdeu uma posição na tabela. Diego Souza fez o gol dos cariocas, mas Ronny empatou. Quase 16 mil pessoas lotaram o Orlando Scarpelli.
Belo Horizonte: os goleiros fizeram a diferença. Victor teve ótima estreia e Dida falhou, e isso foi determinante para a vitória que mantém o Atlético-MG (1º, 19) na liderança, 2 a 0 sobre a Portuguesa (13º, 8). Marcos Rocha e Leonardo Silva fizeram os gols que deram alegria aos 19 mil torcedores que foram ao Independência.
Campinas: a Ponte Preta (10º, 12) fez o dever de casa. Aproveitou o fato de o Palmeiras (18º, 5) estar cheio de reservas e venceu por 1 a 0, gol de Ricardinho. Pouco mais de 5 mil pagantes no Moisés Lucarelli.
Recife: o Corinthians (19º, 5) reserva é um time com Douglas e Liedson, para se ter ideia da qualidade do elenco. De um passe de calcanhar do meia saiu o gol do centroavante, que só não deu a vitória sobre o Sport (12º, 9), em plena Ilha do Retiro, porque Marquinhos, ex-Inter, empatou no finzinho. 23 mil pessoas foram ao jogo.
Coincidência ou não, acabaram as competições paralelas (exceto a Copa do Brasil, onde os dois times ainda vivos jogaram fora de casa) e a média de público já subiu: nesta rodada foi de 16,6 mil torcedores por jogo, a melhor do campeonato até agora. A média geral já bate nos 12 mil.
Comentários